Posologia de propovan

PROPOVAN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PROPOVAN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PROPOVAN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Modo de Usar
Cada ampola deve ser agitada antes de sua utilização. Qualquer porção do conteúdo remanescente deve ser desprezada. A emulsão pode ser misturada, antes da administração, apenas com glicose a 5% ou lidocaína.
O PROPOVAN® não contém conservantes antimicrobianos. Assim, pode apresentar desenvolvimento de microorganismos por contaminação acidental. Imediatamente após a abertura da ampola a aspiração do produto deve ser feita assepticamente para uma seringa estéril ou para o equipamento de infusão.
A administração de PROPOVAN® deve ser iniciada sem demora. Os cuidados de assepsia devem ser observados até o término da infusão, tanto na manipulação do fármaco como no equipamento em uso. Quaisquer drogas ou fluídos adicionados à infusão de Propofol devem ser administrados próximo do local da punção venosa. Propofol não deve ser administrado através de membrana filtrante e esterilizante. Qualquer ampola ou seringa contendo Propofol destina-se a um único uso em apenas um paciente.

De acordo com as orientações para a administração de outras emulsões lipídicas, uma infusão de Propofol não deve exceder 12 horas.
No final do procedimento cirúrgico ou após 12 horas, não importando qual ocorra primeiro, tanto o recipiente contendo Propofol como o equipo de infusão devem ser descartados e substituídos de maneira apropriada.
O PROPOVAN® pode ser usado para infusão, sem diluição, em seringas ou frascos de vidro para infusão.
Quando o PROPOVAN® é usado sem diluição na manutenção da anestesia, recomenda-se que seja sempre utilizado um equipamento tal como bomba de infusão de seringa ou bomba de infusão peristáltica, a fim de controlar as velocidades de infusão.
Propofol pode ser administrado diluído apenas em infusão intravenosa de glicose a 5%, em bolsas de infusão de PVC ou frascos de vidro de infusão. As diluições, que não devem exceder a proporção de 1:5 (2 mg de propofol/ml), devem ser preparadas assepticamente e imediatamente antes da administração. Por razões de estabilidade, o uso desta solução deve ser feito dentro de um período de 6 horas da diluição.
A diluição pode ser usada em várias técnicas de controle de infusão, porém um equipo simples empregado sozinho não evitará o risco de infusão acidental descontrolada de grandes volumes de Propofol diluído. Uma bureta, um contador de gotas ou uma bomba volumétrica devem ser incluídos na linha de infusão. O risco de infusão deve ser considerado ao se decidir sobre a quantidade máxima de diluição na bureta.
A fim de reduzir a dor provocada pela injeção inicial, a dose do Propofol usada para indução pode ser misturada com lidocaína, conforme tabela a seguir.
O PROPOVAN® não deve ser misturado com outros agentes terapêuticos ou fluídos de infusão antes de sua administração (exceto em diluição com solução de glicose a 5% como acima citado ou em injeção de lidocaína), mas outros fluídos podem ser administrados através de equipo em Y perto do local de injeção, conforme tabela a seguir.
Tabela – Diluição e co-administração de Propofol com outras drogas ou fluídos de infusão.
Técnica de co-administração Aditivo ou diluente Preparação Precauções
Pré-mistura Infusão intravenosa de glicose a 5% Misturar 1 parte de Propofol com até 4 partes de glicose a 5% em bolsas de infusão de PVC ou frascos de infusão de vidro. Quando diluído em bolsas de PVC, recomenda-se utilizar uma bolsa cheia, eliminar um volume do fluído de infusão e preenchê-la com o mesmo volume Propofol. Preparar com assepsia imediatamente antes da administração. A mistura é estável por até 6 horas.
Injeção de Cloridrato de Lidocaína (0,5% o 1,0%), sem conservante Misturar 20 partes de Propofol com u até 1 parte de injeção de Cloridrato de lidocaína a 0,5% ou 1,0%. Preparar com assepsia imediatamente antes da administração. Usar apenas para indução.
Co-administração com equipo em Y. Infusão intravenosa de glicose 5%. em Y. Co-administrar através de um equipo em Y Colocar o conector perto do local da injeção.
Infusão intravenosa de Cloreto de sódio a 0,9%. Como acima. Como acima.
Infusão intravenosa de glicose a 4% com cloreto de sódio a 0,18%. Como acima. Como acima.
Importante: ampola com ponto de corte
Instruções:
A ampola traz na parte superior um PONTO DE CORTE.
Este ponto deve estar voltado para o manipulador. Forçar a junção em sentido contrário.
Ela se romperá, abrindo a ampola.
Geralmente, além de Propofol, são necessários agentes analgésicos suplementares.
Propofol foi usado em associação com anestesia espinhal e peridural e com medicação pré-anestésica, comumente usada, bloqueadores neuromusculares, agentes inalatórios e analgésicos, e não se verificou nenhuma incompatibilidade farmacológica. Podem ser necessárias doses menores de PROPOVAN® quando a anestesia geral é usada como adjuvante de técnicas anestésicas regionais.
Adultos:
Indução de Anestesia Geral: Em pacientes com ou sem medicação pré-anestésica, recomenda-se que PROPOVAN® seja titulado contra a resposta do paciente (aproximadamente 40 mg [4 ml] a cada 10 segundos em adulto razoavelmente saudável) até que os sinais clínicos demonstrem o estabelecimento da anestesia. A maioria dos pacientes adultos com menos de 55 anos possivelmente necessite de 2,0 a 2,5 mg/kg de Propofol.
Acima desta idade, as necessidades serão geralmente menores (aproximadamente 20% menos). Em pacientes de Graus ASA 3 e 4 deve-se usar velocidade de administração menor (aproximadamente 20 mg [2 ml] a cada 10 segundos).
Manutenção da Anestesia Geral: A profundidade necessária da anestesia pode ser mantida pela administração de PROPOVAN® por infusão contínua ou por repetidas injeções em bolus.
Infusão contínua: A velocidade média de administração varia consideravelmente entre pacientes, mas velocidades na faixa de 4 a 12 mg/kg/h normalmente mantêm a anestesia satisfatoriamente.
Injeções repetidas em bolus: Se for utilizada a técnica que envolve repetidas injeções em bolus, podem ser administrados aumentos de 25 mg (2,5 ml) a 50 mg (5 ml), de acordo com a necessidade clínica
Sedação na UTI: Quando utilizado para promover sedação em pacientes adultos ventilados na UTI, recomenda-se que PROPOVAN® seja administrado por infusão contínua (ver Modo de Usar). A velocidade de infusão deve ser ajustada de acordo com a profundidade necessária de sedação, sendo que velocidades em torno de 0,3 a 4,0 mg/kg/h devem produzir sedação satisfatória.
Idosos:
O PROPOVAN® deve ser titulado de acordo com a resposta do paciente. Pacientes com idade superior a 55 anos podem necessitar de doses mais baixas de Propofol para a indução de anestesia (aproximadamente 20% menos).
Crianças:
Não se recomenda o uso de PROPOVAN® em crianças com menos de 3 anos de idade.
Indução de Anestesia Geral: Quando usado para induzir anestesia em crianças, recomenda-se que PROPOVAN® seja administrado lentamente, até que os sinais clínicos demonstrem o estabelecimento da anestesia. A dose deve ser ajustada em relação à idade e/ou ao peso. A maioria dos pacientes com mais de 8 anos provavelmente irá necessitar de cerca de 2,5 mg/kg (0,25 ml/kg) de Propofol para indução da anestesia. Abaixo dessa idade, a necessidade deve ser ainda maior. Doses mais baixas são recomendadas para crianças com graus ASA 3 e 4.
Manutenção da Anestesia Geral: A profundidade necessária de anestesia pode ser mantida pela administração de PROPOVAN® por infusão ou por repetidas injeções em bolus. A velocidade necessária de administração varia consideravelmente entre os pacientes; no entanto, a faixa de 9 a 15 mg/kg/h normalmente produz anestesia satisfatória.
Sedação na UTI: PROPOVAN® não é recomendado para sedação em crianças, uma vez que a segurança e a eficácia não foram demonstradas. Apesar de não ter sido estabelecida nenhuma relação causal, reações adversas sérias (incluindo fatalidades) foram observadas através de relatos espontâneos sobre o uso não aprovado em UTI. Esses eventos foram mais freqüentes em crianças com infecções do trato respiratório e que receberam doses maiores que aquelas recomendadas para adultos.