Reações adversas protos

PROTOS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PROTOS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PROTOS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Resumo do perfil de segurança
PROTOS® foi estudado em ensaios clínicos que envolveram aproximadamente 8000 participantes. A segurança em longo prazo foi avaliada em mulheres pós-menopáusicas com osteoporose, tratadas até 60 meses com ranelato de estrôncio 2g/dia (n=3.352) ou com placebo (n=3.317) em estudos de fase III. A idade média foi de 75 anos no início do estudo e 23% das pacientes tinham entre 80 e 100 anos de idade.
Em uma análise conjunta de estudos randomizados controlados com placebo em pacientes com osteoporose pós-menopausa, as reações adversas mais comuns foram náusea e diarreia, que foram geralmente notificadas no início do tratamento, sem que se observasse mais tarde uma diferença significativa entre os grupos. A descontinuação da terapêutica foi devida principalmente à ocorrência de náuseas.
Não existiram diferenças na natureza das reações adversas entre os grupos de tratamento, independentemente da idade no momento da inclusão ser superior ou inferior a 80 anos.

Tabela com a lista de reações adversas
As seguintes reações adversas foram notificadas durante os estudos clínicos e/ou uso pós-comercialização do ranelato de estrôncio.

As reações adversas estão listadas usando a seguinte convenção (frequência versus placebo): muito comuns (>1/10); comuns (>1/100 e <1/10); incomum (>1/1.000 e < 1/100); rara (>1/10.000 e <1/1.000); muito rara (<1/10.000); desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).

Classe de sistemas de órgãos Frequência Reações Adversas
Doenças do sangue e do sistema linfático Incomum

Linfadenopatia (em associação
com reações de
hipersensibilidade cutânea)

Raro

Insuficiência da medula
óssea#

Eosinofilia (em associação
com reações de
hipersensibilidade cutânea)

Distúrbios do metabolismo e nutricionais Comum Hipercolesterolemia
Perturbações de ordem psiquiátrica Comum Insônia
Incomum Estado confusional
Doenças do Sistema nervoso Comum Cefaléia
Alterações na consciência
Perda de memória
Tonturas
Parestesia
Incomum Convulsões
Doenças do ouvido e do labirinto Comum Vertigens
Desordens Cardíacas Comum Infarto do Miocárdio
Vasculopatias Comum

Tromboembolismo Venoso
(TEV)

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Comum Hiper-reatividade brônquica
Doenças gastrointestinais Comum Náusea
Diarreias e fezes pastosas
Vômitos
Dores abdominais
Dores gastrointestinais
Refluxo Gastroesofágico
Dispepsia
Constipação
Flatulência
Incomum

Irritação da mucosa oral
(Estomatites e/ou ulceração da
boca)

Boca Seca
Desordens hepatobiliares Comum hepatite
Incomum

Aumento das transaminases
séricas (em associação com
reações de hipersensibilidade
cutânea)

Desordens dos tecidos cutâneos e subcutâneos Muito comum

Reações de hipersensibilidade
cutânea (eritema, prurido,
urticária, angioedema) §

Comum Eczema
Incomum Dermatite
Raro Alopecia
Muito raro

Erupção Cutânea com
Eosinofilia e sintomas
sistêmicos (DRESS) (ver item
5)#

Desordens musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos Muito comum

Dor musculoesquelética
(espasmo muscular, mialgia,
dor óssea, artralgia e dor nas
extremidades) §

Perturbações gerais e alterações no local de administração Comum Edema periférico
Incomum

Pirexia (em associação com
reações de hipersensibilidade
cutânea)

Mal-estar geral

Exames complementares de diagnóstico Comum

Aumento da creatinafosfoquinase
(CPK) no sangue
a

 

 



§ A frequência nos Ensaios Clínicos foi similar no grupo tratado com o medicamento e o grupo tratado com placebo
* Notificado em países asiáticos como raro.
# Para reações adversas não observadas nos ensaios clínicos, o limite superior do intervalo de confiança de 95% não é maior do que 3/X com X representando o tamanho total da amostra resumido em todos os estudos ensaios clínicos relevantes.
a Fração musculoesquelética > 3 vezes o limite superior do intervalo normal. Na maioria dos casos, estes valores normalizam espontaneamente sem qualquer alteração do tratamento.

Descrição de reações adversas selecionadas
Tromboembolismo venoso
Nos estudos de fase III, a incidência anual de tromboembolismo venoso (TEV) observada ao longo de 5 anos, foi aproximadamente de 0,7%, com um risco relativo de 1,4 (IC 95% = [1,0 ; 2,0]) nos pacientes tratados com ranelato de estrôncio em comparação com o placebo.

Infarto do miocárdio
Em uma análise conjunta de estudos randomizados controlados com placebo em pacientes com osteoporose pós-menopausa, tem sido observado um aumento significativo de infarto do miocárdio em pacientes tratados ranelato de estrôncio em comparação com placebo (1,7% versus 1,1%), com um risco relativo de 1,6 (IC 95% = [1,07; 2,38]).

Reporte de suspeita de reações adversas:
O reporte de suspeita de reações adversas após autorização do medicamento é importante. Esta ação permite o monitoramento contínuo do balanço risco/benefício do medicamento. Profissionais de saúde são solicitados a reportar qualquer suspeita de reações adversar via sistema nacional de notificação mencionado abaixo.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.