Interações medicamentosas remotiv

REMOTIV com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de REMOTIV têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com REMOTIV devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O uso concomitante do Hypericum com medicamentos metabolizados pelo citocromo P450 3 A4, 1 A2 e 2E1 pode resultar em redução dos níveis séricos destas drogas e subseqüente perda da efetividade do tratamento. No entanto, o extrato de REMOTIV é pobre em hiperforina (menos de 2 mg/dia), o alcalóide responsável pela maioria das interações, atuando através da indução da isoenzima CYP3A4 do citocromo P450. Desta maneira, a chance de interação medicamentosa de REMOTIV com as drogas metabolizadas por estas vias enzimáticas hepáticas é bem menor, quando comparada a outros extratos de Hypericum ricos em hiperforina. As possibilidades de interação são as seguintes: – Redução da eficácia do medicamento concomitante: ansacrina, anticoagulantes orais, barbituratos, benzodiazepínicos, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, clorzoxazona, clozapina, contraceptivos orais combinados, ciclofosfamida, ciclosporina, debrisoquina, digoxina, estrógenos, etoposídeo, inibidores da HMG CoA redutase, imatinib, irinotecana, paclitaxel, fenitoína, reserpina, tamoxifeno, teofilina. REMOTIV não alterou os níveis plasmáticos da digoxina e de um contraceptivo oral constituído por etinilestradiol e 3-cetodesogestrel em ensaios de biodisponibilidade (vide item Resultados de Eficácia). – Redução dos níveis séricos do medicamento concomitante: amiodarona, carbamazepina, metadona, inibidores da transcriptase reversa não-nucleosídica, antiretrovirais inibidores da protease, sirolimus, tracolimus, verapamil. – Aumento do risco de síndrome serotoninérgica: buspirona, fenfluramina, inibidores da MAO, nefazodona, inibidores seletivos da recaptação da serotonina, agonistas serotoninérgicos, trazodona, antidepressivos tricíclicos, venlafaxina. – Aumento do risco de fotossensibilidade: outras drogas sabidamente fotossensibilizantes, ácido aminolevulínico. – Alteração da consciência: Gingko biloba, loperamina, analgésicos opióides. – Aumento do risco de colapso cardiovascular: anestésicos. – Hipoglicemia: antidiabéticos.