Advertências risperidon

RISPERIDON com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de RISPERIDON têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com RISPERIDON devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Pode ocorrer hipotensão ortostática, especialmente no início da adaptação posológica. O produto deve ser usado com precaução em pacientes com doença cardiovascular, como insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, distúrbios da condução, desidratação, hipovolemia ou doença cerebral vascular e a dose deve ser ajustada gradualmente. No caso de hipotensão, a dose deve ser diminuída.
Pode ocorrer o aparecimento de discinesia tardia, caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, principalmente da face e/ou língua. Foi relatado que o aparecimento de sintomas extrapiramidais representa um fator de risco no desenvolvimento de discinesia tardia e o produto apresenta um risco menor do que os neurolépticos clássicos na indução da mesma. Se sinais de discinesia aparecerem, todos os medicamentos antipsicóticos devem ser suspensos.
Não se pode eliminar a possibilidade de ocorrência de síndrome neuroléptica maligna com o uso de risperidona, caracterizada pelo aparecimento de hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica, alteração da consciência, elevação dos níveis de CPK. Caso estes sintomas ocorram, toda a medicação antipsicótica deve ser interrompida.
Pacientes idosos, com diminuição das funções renal, hepática e cardíaca, e com aumento da tendência à hipotensão, devem ter uma supervisão médica cuidadosa durante o tratamento com a risperidona, e a posologia deve ser ajustada, sendo que as doses iniciais e os subseqüentes aumentos das doses deverão ser reduzidos pela metade.
Deve-se ter cuidado na prescrição de risperidona em pacientes com doença de Parkinson, devido à possibilidade teórica de deterioração de seu estado. Medicamentos para tratamento da doença de Parkinson (agonistas dopaminérgicos como a levodopa) agem contrariamente à risperidona. Em casos de epilepsia, recomenda-se cuidado com o tratamento com o produto. Os neurolépticos clássicos podem baixar o limiar epileptogênico; embora não existam estudos clínicos que indiquem tal risco com a risperidona, recomenda-se cuidado no tratamento de pacientes epilépticos.
Os pacientes devem ser prevenidos quanto a ingestão excessiva de alimentos, pois pode ocorrer ganho excessivo de peso durante o tratamento com risperidona.
A segurança no uso de risperidona durante a gestação não foi estabelecida. Apesar de estudos realizados em animais não indicarem toxicidade direta da Risperidona sobre a reprodução, foram observados alguns efeitos indiretos, mediados pela prolactina e pelo SNC.
Nenhum efeito teratogênico foi observado nos estudos realizados.
Considerar o risco/ benefício no uso de Risperidona durante a gestação, fazendo uso somente se o benefício justificar o potencial risco ao feto.
A risperidona e a 9-hidroxi-risperidona estão presentes no leite animal em concentração maior ou igual à concentração plasmática.
Não se tem conhecimento se a Risperidona é eliminada no leite materno, não sendo portanto aconselhável amamentar enquanto estiver recebendo o medicamento.
Não existe informação disponível da relação entre idade e efeitos da risperidona em crianças.
A segurança e a eficácia em crianças menores de 15 anos não foi ainda estabelecida.
Deve-se dar especial atenção para não se dirigir veículos nem operar máquinas, pois a Risperidona pode interagir com as atividades, exigindo uma boa vigilância.

Deve ser avaliada a sensibilidade do paciente à Risperidona.
A Risperidona pode intensificar o efeito do álcool e drogas que reduzem a habilidade para reagir como tranqüilizantes, analgésicos narcóticos, anti-histamínicos, antidepressivos.