Advertências rivotril gotas

RIVOTRIL GOTAS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de RIVOTRIL GOTAS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com RIVOTRIL GOTAS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Considerando que o clonazepam causa depressão do SN C, os pacientes que estão recebendo esta droga deve m ser advertidos quanto a realizar ocupações perigosas que requerem agilidade mental, como operar máquinas ou dirigir veículos. Também devem ser advertidos sobre o uso concomitante de álcool ou outras drogas depressorasdo SNC durante a terapia com clonazepam (vide item Interações medicamentosas).
Em alguns estudos, até 30% dos pacientes apresentaram perda da atividade anticonvulsivante, frequentemente, dentro de três meses iniciais da administração. Em alguns casos, o ajuste de dose pode restabelecer a eficácia.
Quando usado em pacientes nos quais coexistem vários tipos de distúrbios epilépticos, o clonazepam pode aumentar a incidência ou precipitar o aparecimento de crises tônico-clônicas generalizada s (grande mal). Isso pode requerer a adição de anti-convulsivantes adequados ou aumento de suas dosagens. O uso concomitante de ácido valproico e lonazepamc pode causar estado epiléptico de pequenomal.
Recomenda-se realizar exames de sangue periódicos e testes da função hepática durante a terapia a longo prazo com clonazepam.
O clonazepam pode ser utilizado apenas com especial cautela em pacientes com ataxia cerebelar ou espinal, na eventualidade de intoxicação aguda com álcool ou drogas e em pacientes com hepatopatias graves (por exemplo, cirrose hepática). O clonazepam deve ser utilizado com extrema cautela em pacientes com antecedentes de alcoolismo ou abuso de drogas.
Uso concomitante de álcool / depressores SNC: o uso concomitante de clonazepam com álcool e/ou depressores do SNC deve ser evitado. Essa
utilização concomitante tem potencial para aumentar os efeitos clínicos de clonazepam, incluindo, possivelmente, sedação grave, depressão cardiovascular e/ou respiratória clinicamente relevantes (vide item Interações medicamentosas).
A interrupção abrupta de clonazepam, particularmente naqueles pacientes recebendo terapia a longo prazo e em doses altas, pode precipitar o estado de mal epiléptico. Portanto, ao descontinuar clonazepam, é essencial a descontinuação gradual. Enquanto clonazepam estiver sendo descontinuado gradualmente, a substituição concomitante por outro anticonvulsivante deve ser indicada. Os metabólitos de clonazepam são excretados pelos rins.
Para evitar seu acúmulo excessivo, cuidados especiais devem ser tomados na administração da droga para pacientes com insuficiência renal. O clonazepam pode causar aumento da salivação e das secreções brônquicas em lactentes e crianças pequenas. Por isso, recomenda-se especial atenção para manter as vias aéreas livres. Isso deve ser considerado antes da administração do medicamento par a pacientes com doenças respiratórias crônicas.
A dose de clonazepam deve ser cuidadosamente ajustada às necessidades individuais em pacientes com doenças preexistentes do sistema respiratório (por exemplo, doença pulmonar obstrutiva crônica) o u hepáticas e em pacientes submetidos a tratamentocom outros medicamentos de ação central ou agentes anticonvulsivantes (antiepilépticos) (vide item Interações medicamentosas).
Porfiria: nos pacientes com porfiria, clonazepam tem que ser usado com cuidado, porque pode ter um efeito porfirogênico.
Uso em pacientes deprimidos: o clonazepam deve ser administrado com precaução a pacientes que apresentam sinais ou sintomas de depressão, de maneira similar a outros benzodiazepínicos. Pacientes com histórico de depressão e/ou tentativa de sui cídio devem ser mantidos sob rigorosa supervisão.
Gestação e lactação
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. O clonazepam somente pode ser administrado durante a gestação se houver indicação absoluta.
Em diversos estudos, foi sugerida malformação congênita associada ao uso de drogas benzodiazepínicas (diazepam e clordiazepóxido). O clonazepam só deve ser administrado a mulheres grávidas se osbenefícios potenciais superarem os riscos potenciais para o feto.
Deve ser considerada a possibilidade de que uma mulher em idade fértil pode estar grávida no início daterapia. Caso esta droga seja usada durante a gravidez, a paciente deve ser avisada do perigo potencial ao feto. As pacientes também devem ser avisadas que se engravidarem ou pretenderem engravidar durante a terapia devem consultar seu médico sobre a possibilidade de descontinuar a droga.
Distúrbio epiléptico
Relatórios recentes sugerem uma associação entre o uso de drogas anticonvulsivantes por mulheres com epilepsia e a incidência elevada de deficiência
congênita nas crianças nascidas dessas mulheres. Os dados são mais abrangentes em relação à difenil-hidantoína e ao fenobarbital, mas esses também são os anticonvulsivantes prescritos mais comumente . Relatórios menos sistemáticos ou históricos sugerem uma possível associação similar com o uso de todas as drogas anticonvulsivantes conhecidas.
Os relatórios que sugerem uma elevada incidência de deficiências congênitas em crianças nascidas de mulheres epilépticas tratadas com drogas anticonvulsivantes não podem ser considerados adequ ados para provar uma relação causa/efeito definitiva. Existem problemas metodológicos intrínsecos para a obtenção de dados adequados sobre teratogenicidade em humanos; também existe a possibilidade de outros fatores, por exemplo, fatores genéticos ou a própria condição epiléptica, que podem ser mais importantes que a terapia com medicamentos, em relação à causa de defeitos congênitos.
A grande maioria das gestantes que recebem medicação anticonvulsivante gera crianças normais. É importante notar que as drogas anticonvulsivantes não devem ser descontinuadas em pacientes para os quais a droga é administrada para prevenir ataques epilépticos por causa da forte possibilidade de precipitar estados epilépticos, com hipóxia e risco de morte. Em casos individuais, em que a gravidade e frequência da disfunção epiléptica permitem a interrupção do medicamento sem que isso represente sério risco para a paciente, a descontinuação da droga pode ser considerada antes e durante a gravidez, embora não se possa dizer com confiança que mesmo ataques epilépticos moderados não possam representar perigo para o desenvolvimento do embrião ou do feto.
Essas informações devem ser consideradas no tratamento ou aconselhamento de mulheres epilépticas com potencial para engravidar.
A administração de doses elevadas no último trimestre da gestação ou durante o trabalho de parto pode causar irregularidade nos batimentos cardíacos do feto e hipotermia, hipotonia, depressão respiratória moderada e dificuldade de sucção no recém-nascido.
Deve-se levar em consideração que tanto a gestação quanto a descontinuação do medicamento pode causar exacerbação da epilepsia. Lactação
Embora tenha sido mostrado que o clonazepam é excretado pelo leite materno apenas em pequenas quantidades, as mães submetidas ao tratamento com clonazepam não devem amamentar. Se houver absoluta indicação para o uso do medicamento, o aleitamento deve ser descontinuado.
Mães que recebem clonazepam não devem amamentar seu s bebês.
Recomendações gerais
O uso de clonazepam em mulheres em idade fértil devser considerado somente quando a situação clínica permita o risco. Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas, quando for o caso.
Mesmo quando administrado do modo recomendado, o clonazepam pode causar lentidão de reações, de tal modo que a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas seja alterada.
Esse efeito é agravado pelo consumo de álcool. Portanto, deve-se evitar dirigir, operar máquinas e exercer outras atividades que requeiram atenção, pelo menos nos primeiros dias do tratamento. A decisão sobre essa questão depende do médico e deve ser baseada na resposta do paciente ao tratamento e na dose recomendada ao paciente.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.