Posologia de rubina

RUBINA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de RUBINA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com RUBINA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Para a reconstituição do conteúdo do frasco-ampola de 10 mg devem ser utilizados 5 ml de água para injeção e para o frascoampola de 50 mg, 25 ml de água para injeção. RUBINA (Cloridrato de Epirrubicina) deve ser administrada somente por via intravenosa e a solução reconstituída deve ser introduzida através do tubo de borracha do equipo para infusão intravenosa de Cloreto de Sódio durante 3-5 minutos. Essa técnica reduz ao mínimo o risco de trombose ou extravasamento perivenoso que pode acarretar celulite grave e necrose. Injeções em veias pequenas ou injeções repetidas na mesma veia podem provocar esclerose venosa. A dosagem é habitualmente calculada com base na área de superfície corpórea. Agente isolado: a dose mais comumente usada nas experiências clínicas tem sido 75-90 mg/m2. A dose deve ser repetida com intervalo de 21 dias; a dose total de cada ciclo pode ser dividida em dois dias sucessivos. O esquema de dosagem deve, de qualquer maneira, ter em conta o quadro hematológico do paciente. Em particular, uma dose mais baixa é recomendada para pacientes cuja função medular tenha sido diminuída por quimioterapia ou radioterapia anteriores e na idade avançada. Associação quimioterápica: quando a RUBINA (Cloridrato de Epirrubicina) é usada em associação com outros agentes antitumorais, a dose deve ser reduzida. Um estudo comparativo no carcinoma avançado da mama realizado com terapia combinada mostrou que a associação FEC (5-FU, Epirrubicina, ciclofosfamida) é tão eficaz quanto FAC (5-FU, adriamicina, ciclofosfamida),quando os componentes da RUBINA (Cloridrato de Epirrubicina) e adriamicina são administrados na dose de 50 mg/m2. Sendo a via excretória maior o sistema hepatobiliar, a dose deve ser também reduzida em pacientes com função hepática diminuída para evitar um aumento da toxicidade sistêmica. Uma insuficiência hepática moderada (bilirrubina 1,2-3 mg/100 ml ou retenção da BSP 9-15%) requer uma redução da dose da ordem de 50%, enquanto uma insuficiência grave (bilirrubina > 3 mg/100 ml ou retenção da BSP > 15%) uma redução da dose da ordem de 75%. Administração intravesical: no tratamento dos carcinomas papilares de células transicionais são aconselhadas instilações semanais de 50 mg, que deverão ser repetidas durante 8 semanas; no caso de toxicidade local (cistite química) será conveniente reduzir a dose unitária para 30 mg. No tratamento dos carcinomas in situ a dose poderá ser aumentada para 80 mg de acordo com a tolerância individual. Na profilaxia das recidivas sucessivas, à ressecção transuretral de tumores superficiais são aconselhadas instilações semanais de 50 mg, que deverão ser repetidas durante 4 semanas, seguidas de instilações mensais da mesma dose até completar um ano. Para o uso intravesical, a dose escolhida de RUBINA (Cloridrato de Epirrubicina) deve sempre ser dissolvida em 50 ml de solução fisiológica ou de água destilada estéril. Na administração intravesical, a solução de RUBINA (Cloridrato de Epirrubicina) que é instilada por catéter, deve ser mantida in loco durante uma hora, após o que o paciente é convidado a esvaziar a bexiga. Durante a instilação poderá ser oportuno movimentar, com movimentos de rotação, a bacia do paciente com a finalidade de proporcionar um contato o mais amplo possível da solução com a mucosa vesical.