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REAÇÕES ADVERSAS SANDIMMUN

Os efeitos colaterais são geralmente dose-dependentes e respondem à redução da dose. Os efeitos colaterais observados com maior freqüência são hipertricose, tremor, redução da função renal (ver Precauções), hipertensão (particularmente em pacientes com transplantes do coração), disfunção hepática, fadiga, hipertrofia gengival, distúrbios gastrintestinais (anorexia, náusea, vômitos, dor abdominal e diarréia) e sensação de queimação nas mãos e nos pés (geralmente durante a primeira semana de tratamento). Ocasionalmente, podem ocorrer cefaléias, erupções cutâneas de origem possivelmente alérgica, anemia leve, hipercalemia, hiperuricemia, hipomagnesemia, aumento de peso, edema, pancreatite, parestesia, convulsões, dismenorréia ou amenorréia reversíveis. Têm-se relatado raramente cãibras musculares, fraqueza muscular ou miopatia. Especialmente em pacientes com transplante de fígado, são descritos sinais de encefalopatia, perturbações da visão e do movimento e prejuízo da consciência. Resta estabelecer se essas alterações são causadas por SANDIMMUN/SANDIMMUN NEORAL, pela doença subjacente ou por outras afecções. Em casos raros, observou-se trombocitopenia, associada em alguns pacientes à anemia hemolítica microangiopática e insuficiência renal (síndrome hemolítica urêmica). Têm-se desenvolvido neoplasias e distúrbios linfoproliferativos, porém, sua incidência e distribuição são semelhantes às que ocorrem em pacientes sob terapia imunossupressora convencional.