Interações medicamentosas sarcoton

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O uso de álcool ou produtos que contenham álcool até 14 dias após a terapia com dissulfiram resultará na reação dissulfiram – álcool. A administração pré-operatória crônica de inibidores de enzimas hepáticas, tal como o dissulfiram, pode diminuir a depuração plasmática e prolongar a duração de ação de alfentanila. O metabolismo da bacampicilina produz uma baixa concentração plasmática de álcool e acetaldeído; apesar de o risco de interação dissulfiram-álcool ser mínimo, se o uso concomitante for inevitável, este deve ser bem monitorado. É possível de ocorrer uma reação similar com a associação amoxicilina e clavulanato. O efeito anticoagulante de cumarínicos ou derivados da indandiona, pode ser potencializado com o uso concomitante de dissulfiram. Um ajuste da dose dos anticoagulantes, baseado na determinação do tempo de protrombina, pode ser necessário durante o uso concomitante. O uso de anticonvulsivantes hidantoínicos, especialmente fenitoína, juntamente com dissulfiram, poderá aumentar a concentração plasmática dos hidantoínicos, possibilitando seu efeito tóxico. Se o uso concomitante for necessário, a concentração plasmática do anticonvulsivante deve ser obtida antes e durante o tratamento com dissulfiram, ajustando-se a dose adequadamente. O uso concomitante com antidepressivos tricíclicos, principalmente amitriptilínicos, pode causar delírio transitório. A exposição aos vapores de dibrometo de etileno durante a terapêutica com dissulfiram, pode resultar em uma reação tóxica. O uso concomitante de dissulfiram com inibidores de enzimas hepáticas pode potencializar seu efeito; com medicamentos hepatotóxicos, pode aumentar o potencial hepatotóxico. O uso com isoniazida, pode resultar num aumento de incidência de efeitos no sistema nervoso central, como convulsões, incoordenação, irritabilidade ou insônia; uma redução da dose ou mesmo a descontinuidade da terapêutica com dissulfiram pode ser necessária. O uso concomitante de dissulfiram e metronidazol pode resultar em reações psicóticas e confusão devido a toxicidade combinada; o uso concomitante de metronidazol não é recomendado até 2 semanas decorridas da terapêutica com dissulfiram. O uso com midazolam, pode diminuir o metabolismo de primeira passagem e a eliminação de midazolam pelo fígado, possibilitando um aumento da concentração plasmática de midazolam. O uso de medicamentos neurotóxicos durante a terapêutica com dissulfiram pode aumentar o potencial neurotóxico. O ácido ascórbico pode interferir com a reação álcool-dissulfiram. A exposição a solventes orgânicos ingeridos ou inalados, podendo conter álcool, acetaldeído, paraldeído ou estrutura análoga, poderá resultar na reação dissulfiram-álcool. O uso concomitante de paraldeído com dissulfiram não é recomendado, devido ao aumento da concentração sanguínea do paraldeído e acetaldeído. O uso concomitante de medicamentos depressores do sistema nervoso central e dissulfiram pode potencializar este efeito depressor.