Posologia de solustrep

SOLUSTREP com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SOLUSTREP têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SOLUSTREP devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Quando administrada por via IV é aconselhável uma dose de carga de 250.000 UI para reverter a resistência causada por exposição a estreptococos. A dose e a duração do tratamento intravenoso variam segundo a condição que se está tratando. A duração recomendada é de 24 horas para a embolia pulmonar aguda, de 24 a 72 horas para trombose ou embolia arterial e até 72 horas para a trombose venosa profunda. Dose usual para adultos: 250.000 UI IV como dose de carga inicial, durante 30 minutos, seguida por 100.000 UI por hora com infusão contínua. Trombose de artéria coronária: No início, de forma intra-arterial, 20.000 UI seguidas por 2.000 UI/minuto. Limpeza de cânula arteriovenosa: De 100.000 a 250.000 UI por instilação lenta na cânula obstruída. Infarto agudo do miocárdio: 1.500.000 UI, em geral, durante 30 a 60 minutos. O tratamento deve começar de forma imediatamente após o aparecimento dos sintomas, reduzindo-se a possibilidade de mortalidade quando é administrada dentro das 24 horas posteriores aos sintomas. É aconselhável o uso concomitante de ácido acetilsalicílico (salvo contra-indicação) em 1 dose de 160 mg por dia desde antes da administração de SOLUSTREP e até depois de 1 mês. Uso pediátrico: A segurança e eficácia em crianças não foram estabelecidas. Infusão intravenosa para outras indicações: Antes da iniciação da terapia trombolítica, é desejado a obtenção do tempo parcial ativado da tromboplastina e tempo da protrombina (APTT), tempo da protrombina (TT) aos níveis do fibrogênio e contagem de plaquetas (APTT) e hematócritos. Caso esteja sendo administrada heparina, está deve ser descontinuada, e o (TT) e (APTT) devem ser menos de 2 vezes do valor de controle normal, antes que a terapia trombolítica seja iniciada. Durante a infusão, o decréscimo dos níveis de plasminogênio e no fibrinogênio e o aumento no nível de FDP vai de forma geral confirmar a existência de estado lítico; portanto, terapia lítica pode ser confirmada pela representação de TT, APTT, PT ou níveis de fibrinogênio, aproximadamente 4 horas depois da iniciação da terapia. Caso a heparina seja reconstituída seguida de infusão de estreptoquinase, a TT ou APTT deve ser menos de 2 vezes do valor de controle normal. Procedimentos recomendados: Frasco-ampola e garrafas de infusão: 1. Adicionar lentamente 5 ml de cloreto de sódio, solução estéril, ou 5 ml de solução de dextrose a 5% no frasco de estreptoquinase, direcionando o diluente no lado do frasco lacrado e somente depois sobre o pó da droga. 2. Rolar o frasco gentilmente para reconstituir sem agitação forte. Pode causar espumas, se necessário o volume total pode ser aumentado até 500 ml em vidro ou 50 ml em container plástico e no limite da bomba de infusão um total de volume de 45 ml ou um múltiplo deste é recomendado. 3. Retirar toda a solução reconstituída do frasco-ampola devagar e, cuidadosamente, diluir novamente para um volume total como recomendado. 4. Quando estiver diluída a estreptoquinase de 1.500.000 UI frasco infusão (50 ml), vagarosamente adicionar cloreto de sódio injetável, ou solução de dextrose a 5% injetável USP, dirigindo a injeção da solução para o lado do frasco. Após direcionar para o pó, rolar o frasco gentilmente para reconstituir sem agitar, pois isto pode causar espuma. Adicionar um volume complementar de 40 ml, seguindo o mesmo procedimento de não agitar (volume total = 45 ml) ou um múltiplo deste é recomendado. Se for necessário uma maior diluição. 5. Drogas parenterais devem ser inspecionadas visualmente para detectar partículas ou alteração de descoloração (a albumina humana pode causar uma coloração levemente amarela na solução sem provocar problema na mesma). 6. A solução reconstituída deve passar num filtro 0,8 micras ou outro com maior micragem. 7. Por SOLUSTREP não possuir preservativos deve ser reconstituído imediatamente antes do uso. 8. A solução para uso diretamente intravenosa deve ser usada num tempo máximo de oito horas. Se o produto não for utilizado neste período deverá ser descartado. 9. Não adicione nenhum outro medicamento a SOLUSTREP. 10. Toda droga não utilizada deve ser descartada. Para uso com cânula arteriovenosa: Reconstituir vagarosamente o frasco de SOLUSTREP 250.000 UI numa embalagem a vácuo de cloreto de sódio injetável USP ou dextrose injetável USP. Oclusão com cânula arteriovenosa antes de usar SOLUSTREP: uma tentativa deve ser feita para limpar a cânula com cuidado, utilizando uma seringa técnica solução salina heparinizada. Se o escoamento adequado não for restabelecido, SOLUSTREP deve ser empregado.