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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS SOMAPLUS

Interações farmacocinéticas fármaco-fármaco (FFI)
O metabolismo oxidativo de diazepam, levando à formação de N-desmetildiazepam, de 3 hidroxidiazepam (temazepam) e de oxazepam, é mediado pelas isoenzimas CYP2C19 e CYP3A do citocromo P450. Como demonstrado por estudo in vitro, a reação de hidroxilação é realizada principalmente pela isoforma CYP3A, enquanto a N-desmetilação é mediada por ambas, CYP3A e CYP2C19. Resultados de estudos in vivo, em voluntários humanos, confirmaram as observações in vitro.
Em consequência, substratos, que são moduladores do CYP3A e/ou do CYP2C19, podem potencialmente alterar a farmacocinética do diazepam. Drogas como cimetidina, cetoconazol, fluvoxamina, fluoxetina e omeprazol, que são inibido ras do CYP3A ou do CYP2C19, podem aumentar e prolongar a sedação.
Existem relatos de que a eliminação metabólica de fenitoína é afetada pelo diazepam.
Tem sido descrito que a administração concomitante de cimetidina (mas não ranitidina) retarda o clearance do diazepam. Todavia, não existem interferências com os antidiabéticos, anticoagulantes e diuréticos comumente utilizados.
O uso simultâneo com levodopa pode diminuir o efeito terapêutico da levodopa.
Cisaprida pode levar ao aumento temporário de efeito sedativo dos benzodiazepínicos administrados via oral por causa da absorção mais rápida.
Para advertências de outros depressores do sistema nervoso central, incluindo o álcool, vide item “Superdose”.

Interações farmacodinâmicas fármaco-fármaco (FFI)
Efeitos aumentados sobre a sedação, respiração e hemodinâmica podem ocorrer quando o diazepam é coadministrado com outros medicamentos de ação central, como antipsicóticos/n eurolépticos, tranqüilizantes/ansiolíticos/sedativos, antidepressivos, hipnóticos, anticonvulsivantes, analgésicos narcóticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos ou álcool.
O álcool deve ser evitado em pacientes que recebem diazepam.