Posologia de sotacor

SOTACOR com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SOTACOR têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SOTACOR devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



SOTACOR é administrado por via oral. Pacientes apresentando bradicardia ou hipotensão excessiva no início da administração de SOTACOR devem ter sua terapia suspensa; SOTACOR pode ser reintroduzido mais tarde em doses mais baixas. Uma redução de dose pode também ser recomendável para avaliar sintomas de fraqueza e tonturas em casos onde a pressão arterial permanece baixa após mais de um mês de terapia. SOTACOR é administrado, preferencialmente, 1 a 2 horas antes das refeições. Arritmias: Como com outros agentes antiarrítmicos, SOTACOR deve ser iniciado e ter suas doses aumentadas de acordo com a capacidade de monitorização e de avaliação do ritmo cardíaco. A dose deve ser individualizada para cada paciente com base na resposta terapêutica e tolerância. Eventos pró-arrítmicos podem ocorrer, não somente no início da terapia, mas também com cada aumento durante o ajuste da dose. A dosagem de SOTACOR deve ser ajustada gradualmente com 2 a 3 dias entre os aumentos de dose a fim de se atingir o estado de equilíbrio e continuar monitorizando os intervalos QT. O ajuste gradual da dose ajudará a prevenir o uso de doses que sejam mais altas do que as necessárias para controlar a arritmia. O esquema de dosagem inicial recomendado é 160 mg/dia, administrados em duas doses divididas com intervalos de aproximadamente 12 horas. Esta dose pode ser aumentada para 240 ou 320 mg/dia, se necessário, após avaliação adequada. Na maioria dos pacientes, a resposta terapêutica é obtida com uma dose total diária de 160 a 320 mg/dia, administrados em duas doses divididas. Alguns pacientes com arritmias ventriculares refratárias com risco de vida podem necessitar de doses tão altas como 480 a 640 mg/dia; no entanto, estas doses devem ser prescritas somente quando o benefício potencial exceder o aumento do risco de eventos adversos, particularmente pró-arritmias. Devido à longa meia-vida de eliminação do SOTACOR, posologia maior que duas vezes ao dia não é geralmente necessária. Nota: Antes do início da terapia com SOTACOR, agentes antiarrítmicos prévios devem ser interrompidos, sob cuidadosa monitorização, por um período mínimo de 2 a 4 meias-vidas da droga, se as condições clínicas do paciente permitirem. Após descontinuação de amiodarona, SOTACOR não deve ser iniciado até que o intervalo QT seja menor que 450 mseg (ver Advertências). O tratamento foi iniciado em alguns pacientes recebendo lidocaína intravenosa sem efeito prejudicial. Angina pectoris/Pós-infarto do miocárdio: Recomenda-se que o início do tratamento em pacientes com cardiomiopatia ou insuficiência cardíaca congestiva seja realizado em um ambiente hospitalar. Dose inicial: 160 mg por dia em dose única ou divididos em duas vezes. Após a 1ª semana de tratamento, a dose inicial poderá ser aumentada, se necessário, em até 80 mg por semana. A rapidez pela qual a dose é aumentada depende da tolerância do paciente, em particular, medida pelo grau de bradicardia induzida e resposta clínica. Devido a sua meia-vida relativamente longa, SOTACOR é eficaz na maioria dos pacientes quando administrado uma vez ao dia. Faixa de dosagem: 160-320 mg/diários. Posologia em pacientes com disfunção renal: Devido a SOTACOR ser excretado predominantemente na urina e sua meia-vida de eliminação final ser prolongada na disfunção renal, a dosagem de SOTACOR deve ser reduzida quando a creatinina sérica for maior que 120 mcmol/l. SOTACOR deve ser evitado ou usado com cautela em pacientes com função renal severamente diminuída (clearance de creatinina < 10 ml/min).