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REAÇÕES ADVERSAS STALEVO

Como todos os medicamentos, STALEVO pode ter efeitos colaterais. STALEVO combina levodopa, carbidopa e entacapona pela primeira vez em um medicamento. Assim, os efeitos colaterais relatados para a terapêutica de levodopa/carbidopa e aquelas relatadas para a terapêutica de entacapona com levodopa também podem ocorrer com STALEVO. Levodopa/carbidopa: Os efeitos adversos mais comuns de levodopa/carbidopa são movimentos involuntários (discinesia) e náuseas. Essas reações podem geralmente diminuir pela titulação da dose de levodopa. Portanto, se essas reações ocorrerem, deve-se procurar um médico assim que possível. Mudanças mentais, incluindo sintomas paranóides e psicóticos, depressão, com ou sem desenvolvimento de tendências suicidas e disfunção cognitiva também podem ser efeitos colaterais da terapêutica de levodopa/carbidopa. Ocorrendo qualquer um desses efeitos colaterais, informar ao médico assim que possível para receber ajuda adequada. Os efeitos adversos menos freqüentes da terapêutica de levodopa/carbidopa são irregularidades na taxa cardíaca e ritmo, tontura ou desmaios devido à pressão arterial baixa, piora abrupta dos sintomas parkinsonianos, perda de apetite, vômitos, vertigem e sonolência, sangramento gastrintestinal, desenvolvimento de úlcera duodenal, pressão arterial alta, inflamação das veias das pernas, mudanças nos constituintes da célula sangüínea que podem levar a fatiga, desmaio, infecções ou sangramento, dor no peito, encurtamento da respiração, formigamento ou entorpecimento e convulsões. Entacapona: Geralmente as reações adversas causadas pelo entacapona em combinação com a terapêutica de levodopa são leves a moderadas. Em estudos clínicos, as reações adversas mais comuns levando a descontinuação do tratamento de entacapona foram sintomas gastrintestinais (e.g. diarréia, 2,5%) e efeitos colaterais aumentados de levodopa (e.g. discenisia, 1,7%). Assim como com levodopa/carbidopa, os efeitos colaterais mais freqüentes de entacapona são movimentos involuntários e náuseas. Esses estão relacionados à atividade dopaminérgica aumentada dentro do cérebro e podem exigir ajuste de STALEVO ou de outros tratamentos antiparkinsonianos. Uma inofensiva descoloração marrom avermelhado da urina é também comumente relatada com entacapona. Insônia, alucinações, confusão, sonhos desagradáveis, agravamento dos sintomas de Parkinson, vertigem, cãibra muscular, movimentos involuntários, diarréia, dor abdominal, boca seca, constipação, vômitos, fatiga, sudorese aumentada e aumento das quedas são também relatados com entacapona quando combinado com a terapêutica de levodopa. Algumas das reações adversas, tais como discinesia, náuseas e dor abdominal podem ser mais comuns com doses altas de entacapona (1.4000 a 2.000 mg, i.e. 7 a 10 comprimidos de STALEVO, por dia) do que com doses menores de entacapona. Se a ocorrência desses efeitos adversos aumenta ou os efeitos tornam-se mais graves durante o tratamento com STALEVO, é aconselhável contatar um médico assim que possível, pois uma mudança na dosagem de STALEVO ou nos outros medicamentos antiparkinsonianos pode ser necessária. Agitação, valores anormais nos testes de função hepática, prurido e erupção cutânea foram relatados rara ou muito raramente com entacapona em associação com a terapêutica de levodopa.