Reações adversas streptokin

STREPTOKIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de STREPTOKIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com STREPTOKIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Reações Precoces: Podem surgir reações adversas precoces tais como: febre e calafrios, cefaléia, reações gastrintestinais, exantema generalizado, dores músculo-esqueléticas e lombalgia, mas que geralmente podem ser controladas com terapia sintomática. Caso ocorra hipotensão seu controle pode ser feito com a diminuição temporária da velocidade de infusão. Esporadicamente foi observada a presença de taquicardia ou bradicardia. Também podem ocorrer reações alérgicas leves a moderadas tais como rubor, urticária e dispnéia. Estas reações geralmente não requerem a descontinuação da administração da estreptoquinase por infusão. A administração da estreptoquinase concomitantemente com corticosteróides e/ou anti-histamínicos, pode controlar estas reações. Raramente ocorrem reações anafiláticas que evoluam ao choque, mas, se ocorrerem, a infusão deve ser descontinuada e deve ser administrada imediatamente epinefrina por via intravenosa lenta. Hemorragias: Em locais lesionados podem ocorrer hemorragias leves, devendo ser tomadas medidas locais para controlá-las. Há relatos de hemorragias internas graves em regiões gastrintestinais, hepáticas, genitourinárias ou retroperitoneais. A incidência de hemorragias graves é muito variável, devido às diferentes posologias e aos diferentes intervalos de infusão. A infusão com estreptoquinase deve ser imediatamente suspensa caso ocorra hemorragia incontrolável. Nas sérias complicações hemorrágicas pode ser administrado um inibidor de proteinase como a aprotinina, administrando-se inicialmente 500.000 UI ou, se necessário, até uma dose de 1.000.000 UI, seguida de 500.000 UI por hora, por gotejamento intravenoso, até a parada da hemorragia. Em seguida é recomendável uma combinação com antifibrinolíticos sintéticos. Se necessário, os fatores de coagulação podem ser substituídos. Outras Reações: Em pacientes submetidos a terapia trombolítica, além das arritmias devidas ao infarto do miocárdio, em casos particulares podem ocorrer arritmias reperfusionais e hemorragias intramio-cárdicas. Estudos demonstraram que a ocorrência de parada cardíaca devida à fibrilação ventricular é mais rara em pacientes com infarto do miocárdio tratados com estreptoquinase do que em pacientes tratados de maneira convencional. Sintomas soro-alérgicos e neuro-alérgicos (polineuropatia) foram observados esporadicamente no período em que pacientes receberam a estreptoquinase. A ocorrência de edema pulmonar não cardiogênico em pacientes com infartos extensos do miocárdio, após submeterem-se ao tratamento trombolítico intracoronário, é muito rara. Podem ocorrer elevações transitórias nos valores laboratoriais das transaminases séricas ou bilirrubina. Raros casos de embolia por colesterol foram observados em pacientes submetidos a angiografia, que receberam terapia embolítica. Pacientes com trombose venosa profunda tratados com estreptoquinase, não têm maior risco de embolia pulmonar do que se tratados com heparina isoladamente. Mas, se durante o tratamento ocorrer embolia pulmonar aguda ou recorrente, o esquema de terapia com estreptoquinase deve ser mantido, como planejado, para lisar o coágulo. Durante a lise local de artérias periféricas ocluídas, não pode ser excluída a ocorrência de embolização distal.