Reações adversas synarel

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O início do tratamento com nafarelina pode causar exacerbação transitória da endometriose e de outros sintomas do desequilíbrio estrogênico. O tratamento crônico pode induzir um estado menopáusico. Em aproximadamente 0,2% das pacientes, ocorreram sintomas sugestivos de hipersensibilidade à droga, como dor no peito, prurido, rash, dispnéia e urticária. Nos estudos clínicos controlados conduzidos com a dose de 400 mcg/dia de nafarelina, as reações adversas mais freqüentemente relatadas foram do tipo hipoestrogênico, incluindo alterações da libido, labilidade emocional, cefaléia, fogachos, insônia, ressecamento vaginal e do tipo androgênico, incluindo acne, alterações do peso, redução das mamas, edema, hirsutismo, mialgia, seborréia e irritação da mucosa nasal. Em outros estudos clínicos e durante a farmacovigilância pós-comercialização da nafarelina, foram observados alopecia, sintomas artríticos, depressão e parestesia. Também podem ocorrer alterações da pressão sangüínea. Alterações na densidade óssea: A nafarelina pode induzir diminuição da mineralização óssea, a qual é recuperada em sua maior parte ao término da terapia. Após um período de 6 meses de tratamento, a perda do conteúdo mineral ósseo não é significativa. Observou-se em adultos tratados durante 6 meses uma pequena diminuição do conteúdo mineral do rádio distal e do segundo metacarpo. Houve redução da densidade óssea trabecular vertebral e da massa óssea vertebral total, medidas por tomografia computadorizada, de 8,7% e 4,3%, respectivamente, em relação ao pré-tratamento. No período pós-tratamento, houve uma recuperação substancial da densidade óssea, representada por diminuição dos valores médios da densidade óssea trabecular vertebral e massa óssea vertebral total, em relação ao pré-tratamento, de 4,9% e 3,3%, respectivamente. Nas determinações por absorciometria bifotônica, a massa óssea vertebral total diminuiu, em média, 5,9% ao término do tratamento. As determinações repetidas 6 meses após o término do tratamento revelaram que a diminuição da massa óssea vertebral total foi de 1,4%, em relação aos valores pré-tratamento. Em pacientes com história familiar de osteoporose, ou que fazem uso de álcool e/ou tabaco, ou que fazem tratamento com drogas conhecidas por reduzir a massa óssea, tais como, anticonvulsivantes ou corticosteróides, há maior risco de perda do conteúdo mineral ósseo durante o tratamento.