Resultados de eficácia targifor

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Em estudo clínico de grupos paralelos, com 14 pacientes do sexo masculino, em sua maioria portadores de doenças infectocontagiosas (hepatite, varicela e tétano) em período de convalescença, foram tratados com aspartato de arginina (3g/dia, divididas em duas tomadas) (grupo arginina) ou um complexo multivitamínico (grupo multivitamínico) para melhora dos sintomas de fadiga. Como parâmetro de avaliação clínica da fadiga consideraram se os seguintes índices: sensação de cansaço, apresentação na entrevista, capacidade para o trabalho, apetite, potencia sexual, sono e memória de fixação. Nenhum evento adverso relacionado ao uso do aspartato de arginina foi observado. Os escores de remissão de fadiga em relação à sensação de cansaço foram 6,85 no grupo arginina e 3,71 no grupo multivitamínico (p<0,1) e a remissão dos sinais de astenia foram 7 para o grupo arginina e 3 para o grupo multivitamínico (p<0,05) Os resultados indicam eficácia do aspartato de arginina no tratamento da astenia, em suas várias manifestações. (Lima et al, 1977)
Em estudo clínico duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, a eficácia do aspartato de arginina 3g/d, via oral, por 10 semanas para o tratamento de fadiga e astenia foi avaliada em voluntários saudáveis submetidos à condição de estresse. Foram utilizados testes psicométricos e foram dosados os níveis salivares de cortisol e testosterona. Cento e vinte estudantes de medicina (idade de 20 a 27 anos) foram incluídos. As avaliações foram feitas durante seis sessões da manhã, cada um a cada duas semanas, durante 10 semanas. Os resultados indicam que aspartato de arginina foi eficaz quando comparado ao placebo em melhorar os sentimentos subjetivos de fadiga, no final do estudo, como revelado em autoavaliações com “Roma Burnout Inventory” (escala de exaustão física), “Wessely Modificado Fatigue Questionnaire” e “Beck Depression Inventory”. Não foram observados efeitos sobre os níveis de ansiedade. Uma redução significativa de cortisol salivar matinal foi observada nas voluntárias femininas ao final do estudo. Este efeito foi também presente nos homens sem atingir o nível estatisticamente significante. Além disso, um aumento significativo da T/C índice, considerado como um marcador de saldo positivo anabólico/catabólico e que podem melhorar a função muscular foi encontrado. (Dell’Erba et al, 2000)
A administração de arginina na dose de 1,6g por dia durante 90 dias em 16 idosos com demência senil levou á diminuição de peroxidação lipídica, resultando em melhora da função cognitiva (de 16 + 8 para 23 + 7, p<0,0001). Embora o mecanismo fisiológico para esse resultado não seja esclarecido, os autores sugerem aumento da concentração de óxido nítrico como neurotransmissor, ou aumento do fluxo sanguíneo cerebral, ou ainda, redução do estresse oxidativo no sistema nervoso central. Nenhum evento adverso foi registrado. (Ohtsuka et al, 2000)
O efeito da ingestão de 3 gramas por dia (2 doses diárias de 1,5g) por 15 dias de aspartato de arginina (Targifor) no processo fisiológico da fadiga muscular foi avaliado em 12 voluntários saudáveis, através do controle de exercícios musculares (extensão do joelho) por meio de aparelho apropriado. Os resultados demonstraram melhora estatisticamente significativa (p < 0.05) de pelo menos 10% em cerca de metade da população, no movimento de extensão do joelho, comparando-se os valores de uma escala de índices de fadiga antes e após a terapia, com melhora da capacidade de resistência muscular a fadiga. (Santos et al, 2002).