Interações medicamentosas tecnoplatin

TECNOPLATIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de TECNOPLATIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com TECNOPLATIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Alopurinol, colchicina, probenecida e sulfimpirazona: acarretam um aumento do ácido úrico no sangue, o que obriga a um ajuste na dose no caso de uso combinado com a cisplatina e evitando assim uma possível nefropatia por ácido úrico.

Anti-hístamínicos, buclizina, loxapina, meclozina, fenotiazina, tioxantenos e trimetobenzamida: o uso associado com cisplatina pode mascarar os sintomas de uma eventual ototoxicidade, tais como zumbidos, tontura e vertigem.

Bleomicina: a disfunção renal induzida por cisplatina pode dar lugar a uma toxicidade pela bleomicina, mesmo quando são utilizadas doses reduzidas; recomenda-se, portanto, muita precaução devido à freqüente associação dessas duas substâncias.

Medicamentos que produzem discrasia sangüínea, depressores da medula óssea e radioterapia: o uso simultâneo com cisplatina pode aumentar o efeito depressor medular, recomendando-se, portanto, uma redução de suas doses.

Medicamentos nefrotóxicos e ototóxicos: deve-se evitar a administração simultânea e/ou seqüencial, uma vez que pode aumentar o potencial de oto e nefrotoxicidade; principalmente na presença de disfunção renal.

Vacinas com vírus vivos: uma vez que os mecanismos normais de defesa estão suprimidos, o uso simultâneo de vacinas com vírus pode potencializar a replicação viral, aumentar os efeitos secundários/adversos da vacina e/ou diminuir a resposta humoral do paciente à vacina; a imunização desses pacientes somente deverá ser realizada após uma cuidadosa revisão do quadro hematológico do paciente e somente com o conhecimento e consentimento do médico responsável pela administração de cisplatina. O intervalo de tempo entre a interrupção dos medicamentos que produzem imunossupressão e a recuperação da capacidade de resposta à vacina depende da intensidade e do tipo de medicação imunossupressora utilizada, da enfermidade subjacente entre outros fatores e estima-se este tempo entre 3 meses e 1 ano. Os pacientes com leucemia em fase de remissão não devem receber vacinas com vírus até pelo menos 3 meses após a última quimioterapia. Além disso, a imunização com vacinas orais de poliovírus deve ser adiada naquelas pessoas com contato direto com o paciente.