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REAÇÕES ADVERSAS TERMO-PED

Pode ocorrer reação de hipersensibilidade, sendo descritos casos de erupções cutâneas, eritema pigmentar fixo, urticária, angioedema e choque anafilático. Lesões eritematosas na pele, febre, assim como hipoglicemia e icterícia ocorrem mais raramente. A incidência de agranulocitose, anemia, dermatite alérgica, hepatite, cólica renal, falha renal, urina turva e trombocitopenia pelo uso de paracetamol é rara. O paracetamol pode prejudicar a função renal, podendo resultar em uremia, especialmente com o uso prolongado de altas concentrações em pacientes com alterações renais pré-existentes. O uso prolongado de paracetamol também pode estar associado a um risco aumentado de insuficiência renal crônica (nefropatia analgésica), mesmo naqueles pacientes sem alterações da função renal. Em pessoas com comprometimento metabólico, ou mais susceptíveis, pode ocorrer acidúria piroglutâmica. O paracetamol pode interferir com vários exames laboratoriais como os sistemas de medida de glicemia em fitas reagentes, diminuindo em até 20 % os valores médios de glicose. Os resultados do teste de função pancreática, utilizando a bentiromida ficam invalidados, a menos que o uso de paracetamol seja descontinuado três dias antes da realização do exame. Na determinação do ácido úrico sérico, o paracetamol pode produzir valores falsamente aumentados, quando for utilizado o método de tungstato. O paracetamol pode produzir falsos resultados positivos na determinação qualitativa do ácido-5-hidroiindolacético, quando for utilizado o reagente nitrozonaftol. O paracetamol pode interferir nos resultados de alguns testes laboratoriais como a determinação da concentração de bulirrubina sérica, atividade do lactato deidrogenase, tempo de protrombina e atividade de transaminase sérica.