Reações adversas amphocil

AMPHOCIL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de AMPHOCIL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com AMPHOCIL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O uso de pré-medicação com antitérmicos e anti-histamínicos pode minimizar a incidência de reações adversas. Aspirina, antipirético (por exemplo, acetaminofeno), anti-histamínicos e antieméticos tem sido utilizados como pré-medicação à administração de AMPHOCIL. A meperidina (25 a 50 mg) tem demonstrado, em alguns pacientes, diminuição da duração dos calafrios e da febre durante as aplicações. A administração intravenosa de doses baixas de corticosteróides, imediatamente antes ou durante a infusão de anfotericina B, pode diminuir as reações febris. A corticoterapia deverá ser mantida em baixas doses e por curto prazo. A adição de heparina (1.000 unidades por infusão) e o uso de uma agulha pediátrica (Scalp) pode diminuir a incidência de tromboflebite. O extravasamento pode ocasionar irritação química. Em geral, o médico deve monitorar o paciente para qualquer tipo de evento adverso associado com anfotericina B convencional. O aparecimento de reações adversas não impede geralmente o paciente de completar o curso do tratamento. Deve-se ter cautela, quando doses altas ou prolongadas da terapêutica são indicadas. Reações agudas, incluindo febre, calafrios e tremores podem ocorrer. Reações anafilactóides, incluindo hipotensão, taquicardia, broncoespasmo, dispnéia, hipóxia e hiperventilação também foram relatadas. A maioria das reações é tratada com sucesso pela redução da velocidade de infusão e pronta adminsitração de anti-histamínicos e corticosteróides adrenais. Sérios efeitos anafilactóides podem exigir descontinuação do tratamento com AMPHOCIL e a terapêutica de suporte adicional (adrenalina). Estudos clínicos conduzidos até o momento mostraram que AMPHOCIL é menos nefrotóxico que a anfotericina B convencional. Níveis de creatinina sérica tendem a permanecer estáveis durante o curso da terapia, mesmo em pacientes com insuficiência renal. Pacientes que desenvolveram insuficiência renal durante o tratamento com anfotericina B convencional, mantiveram função renal estável ou apresentaram melhora, quando foi utilizada a terapêutica com AMPHOCIL. Reduções na função renal atribuíveis ao AMPHOCIL foram raras. Entretanto, assim como acontece com a anfotericina B convencional, a função renal deve ser monitorada, com particular atenção para aqueles pacientes que recebem terapêutica concomitante com drogas nefrotóxicas. Não há relatos de toxicidade hepática com AMPHOCIL. Alterações nos níveis de fosfatase alcalina e bilirrubina não foram freqüentes. Alterações na coagulação, trombocitopenia e hipomagnesemia foram, algumas vezes, observadas com AMPHOCIL. Anemia, que é um evento adverso comum durante o tratamento com anfotericina B convencional, ocorreu em somente 2,5% dos pacientes tratados com AMPHOCIL. Outros eventos relatados incluem náuseas, vômitos, hipertensão, cefaléia, dorso-lombalgia, diarréia e dor abdominal.