Advertências toradol

TORADOL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de TORADOL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com TORADOL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Efeitos hematológicos: O Toradol (cetorolaco trometamol) inibe a agregação plaquetária, reduz
as concentrações de tromboxano e prolonga o tempo de sangramento. Diferentemente dos efeitos
prolongados do ácido acetilsalicílico, a função plaquetária volta ao normal dentro de 24 a 48 horas
depois que o Toradol (cetorolaco trometamol) é descontinuado.
Deve-se ter muito cuidado no uso de Toradol (cetorolaco trometamol) em pacientes com
distúrbios de coagulação. Estes pacientes devem ser monitorados rigorosamente. Apesar dos
estudos não indicarem uma interação significativa entre Toradol (cetorolaco trometamol) e
varfarina ou heparina, o uso concomitante de Toradol (cetorolaco trometamol) com terapias
que afetam a hemostasia, incluindo doses terapêuticas de anticoagulantes (varfarina), baixa dose
de heparina profilática (2500-5000 unidades a cada 12 horas) e dextran pode estar associado com
um aumento do risco de sangramento. A administração de Toradol (cetorolaco trometamol) a
estes pacientes deve ser feita com extremo cuidado, e estes pacientes devem ser monitorados cuidadosamente. Na experiência pós-comercialização, foram relatados hematomas e outros sinais
de hemorragia da cicatriz cirúrgica em associação ao uso peri-operatório de Toradol (cetorolaco
trometamol) em ampolas. Os médicos devem estar cientes do risco potencial de sangramento
quando a hemostasia é crítica, em casos como ressecção de próstata, amigdalectomias ou em
cirurgias cosméticas.
Pacientes idosos: Podem correr mais riscos de apresentar efeitos indesejáveis do que pacientes
jovens. Este risco relacionado à idade é comum a todas as drogas e a todos os AINHs.
Comparados a adultos jovens, nos idosos o Toradol (cetorolaco trometamol) apresenta uma
meia-vida plasmática maior e o clearance plasmático pode estar reduzido. Recomenda-se a
menor dose possível nestes pacientes.
Fertilidade: O uso de Toradol (cetorolaco trometamol), assim como de qualquer droga inibidora
da ciclooxigenase e da síntese de prostaglandinas, pode prejudicar a fertilidade e seu uso não é
recomendado em mulheres que estejam tentando engravidar. A retirada de Toradol (cetorolaco
trometamol) deve ser considerada em mulheres com dificuldade em engravidar ou que estejam
em investigação de infertilidade.
Retenção hídrica e edema: Foram relatados retenção hídrica, hipertensão e edema com o uso do
Toradol (cetorolaco trometamol) e, portanto, deve ser usado com cuidado em pacientes com
descompensação cardíaca, hipertensão ou condições similares.
Interferências sobre a capacidade de operar máquinas ou dirigir veículos: Alguns pacientes
podem apresentar sonolência, tontura, vertigem, insônia ou depressão com o uso de Toradol
(cetorolaco trometamol). Se o paciente apresentar estes ou outros efeitos indesejáveis, ele deve
ter cuidado na realização de atividades que requeiram atenção.
Recomenda-se cuidado quando probenecida é administrada concomitantemente ao Toradol
(cetorolaco trometamol), já que alterações na farmacocinética deste último foram relatadas com
esta combinação.
Também se recomenda cuidado quando da administração concomitante com metotrexato, pois
tem sido relatada redução de seu clearance com o uso de algumas drogas inibidoras da síntese
de prostaglandinas, o que possibilitaria um aumento de sua toxicidade.
Efeitos gastrintestinais: O Toradol (cetorolaco trometamol) pode causar irritação
gastrintestinal, sangramento, úlceras e perfuração a qualquer tempo, com ou sem sintomas de
alerta, em pacientes tratados com AINHs incluindo o Toradol (cetorolaco trometamol). Na
experiência pós-comercialização com a administração de Toradol (cetorolaco trometamol) em
ampolas concomitante a outros AINHs, sugere-se haver um risco maior de ulceração
gastrintestinal, sangramento e perfuração nos idosos e pacientes debilitados, os quais aparentam
tolerar menos ulcerações e sangramentos do que outros indivíduos. A maioria dos relatos
espontâneos de eventos gastrintestinais fatais ocorre nesta população. Assim como com outros
AINHs, a incidência e severidade das complicações gastrintestinais pode aumentar com o
aumento da dose e duração do tratamento com Toradol (cetorolaco trometamol). O risco de
ocorrer sangramento gastrintestinal clinicamente importante é dose-dependente. Isto é
particularmente verdade em pacientes idosos que recebem uma dose média diária maior do que
60 mg/dia de Toradol (cetorolaco trometamol). História prévia de úlcera péptica aumenta a
possibilidade de ocorrência de complicações gastrintestinais severas.
(continua)