Interações medicamentosas toradol

TORADOL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de TORADOL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com TORADOL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Pacientes em uso de ácido acetisalicílico ou outros AINHs, podem ter o risco de reações adversas
graves relacionadas com os AINHs aumentados.
Quando o Toradol (cetorolaco trometamol) é administrado concomitantemente à oxpentofilina,
ocorre um aumento da tendência de sangramento.
O tratamento concomitante com probenecida é contra-indicado devido à diminuição do clearance
plasmático e do volume de distribuição do Toradol (cetorolaco trometamol), com conseqüentes
aumentos no nível plasmático e na meia-vida do mesmo.
Tem sido relatado que algumas drogas inibidoras da síntese da prostaglandina reduzem o
clearance do metotrexato, e assim possivelmente aumentam sua toxicidade.
A inibição do clearance renal do lítio, levando a um aumento de sua concentração plasmática, tem
sido relatada com algumas drogas inibidoras da síntese de prostaglandina. Existem relatos de
aumento da concentração plasmática de lítio durante a terapia com Toradol (cetorolaco
trometamol).
O Toradol (cetorolaco trometamol) está altamente ligado à proteína plasmática humana
(>99%) e a ligação é independente da concentração. Como esta é uma droga altamente potente e
está presente em baixas concentrações no plasma, não se espera que desloque outras drogas de
suas ligações protéicas de forma significativa.
O Toradol (cetorolaco trometamol) não altera a ligação protéica da digoxina. Estudos in vitro
indicam que em concentrações terapêuticas de salicilato (300 mcg/mL), a ligação do Toradol
(cetorolaco trometamol) foi reduzida em aproximadamente 99,2 a 97,5%, representando um
aumento potencial na concentração plasmática desta droga livre em duas vezes. As
concentrações terapêuticas de digoxina, varfarina, ibuprofeno, naproxeno, piroxicam,
acetaminofeno, fenitoína e tolbutamida não alteram a ligação protéica do Toradol (cetorolaco
trometamol).
Apesar dos estudos não indicarem uma interação significante entre Toradol (cetorolaco
trometamol), varfarina ou heparina, o uso concomitante de Toradol (cetorolaco trometamol) e
terapias que afetem a hemostasia, incluindo doses terapêuticas de anticoagulantes (varfarina),
baixa-dose de heparina profilática (2500-5000U a cada 12 horas) e dextran, pode estar associado
a um aumento do risco de hemorragia.
O Toradol (cetorolaco trometamol) ampola reduziu a resposta diurética da furosemida em
indivíduos sadios e normovolêmicos em aproximadamente 20%, portanto deve-se ter cuidado
especial em pacientes com descompensação cardíaca.
Outros AINHs têm sido associados a um aumento do risco de insuficiência renal quando
administrados concomitantemente com inibidores de enzima conversora de angiotensina. O
Toradol (cetorolaco trometamol) pode ter uma ação similar pelo mesmo mecanismo.
O Toradol (cetorolaco trometamol) tem mostrado reduzir a necessidade de analgesia
concomitante com opióde quando é utilizado para o alívio da dor pós-operatória.
Abuso/Dependência: o Toradol (cetorolaco trometamol) é isento de potencial de dependência.
Não foram observados sintomas de abstinência após sua descontinuação abrupta.