Reações adversas tracleer

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Estudos clínicos placebo controlado em HAP idiopática/familiar e HAP associada a doenças do tecido conjuntivo. A tabela a seguir apresenta as reações adversas observadas em >= 3% dos pacientes tratados com Tracleer* (125mg e 250mg duas vezes ao dia) em estudos clínicos de hipertensão arterial pulmonar controlados por placebo: Reações adversas ocorridas em = 3% de pacientes e, mais frequentemente em pacientes tratados com Tracleer* (125 e 250 mg duas vezes ao dia) em estudos de placebo controle em hipertensão arterial pulmonar: Reações adversas Placebo Bosentana N=80 N=165 No. % No. % Distúrbios respiratório, torácico e do mediastino Infecção do trato respiratório superior 9 11 20 12 Nasofaringite Pneumonia 6 1 8 1 18 5 11 3 Disfunções cardíacas Edema de membros inferirores Palpitações Edema 4 1 2 5 1 3 13 8 7 8 5 4 Disfunções gastrintestinais Dispnéia Boca seca – 1 – 1 7 5 4 3 Distúrbios do sistema nervoso central Dor-de-cabeça 16 20 36 22 Distúrbios vasculares Rubor Hipotensão 4 3 5 4 15 11 9 7 Pele e disordens dos tecido subcutâneo Prurido – – 6 4 Disordens gerais Fadiga 1 1 6 4 Distúrbios hepato-biliares Função hepática anormal 2 3 14 8 Nota: Apenas foram incluídas as reações adversas que começaram no início do tratamento e se prolongaram até o primeiro dia após o final do tratamento. Um doente pode ter tido mais que uma reação adversa. Nas doses recomendadas de manutenção ou o dobro da dose (ex.: 125 ou 250 mg duas vezes ao dia), as reações adversas que ocorreram mais freqüentemente com Tracleer* do que com placebo (em = 3% dos pacientes tratados com Tracleer*, com diferença = 2%), foram: nasofaringite, rubor, função hepática anormal, edema de membros inferiores, hipotensão, palpitação, dispepsia, fadiga e prurido. As reações adversas que ocorreram em = 1% e < 3% destes pacientes e, mais freqüentemente com Tracleer* do que com placebo (= 2% de diferença), foram: anemia, doença do refluxo gastro-esofagiano e hemorragia retal, todas 2,4% com Tracleer* versus 0% com placebo. As descontinuações de tratamento devido aos eventos adversos, durante os estudos clínicos com pacientes portadores de hipertensão arterial pulmonar, administrados com doses de 125 e 250 mg, duas vezes ao dia, foram menos freqüentes nos pacientes tratados com Tracleer* do que naqueles que receberam placebo (5,5% versus 10%, respectivamente). Estudo clínico placebo controlado em pacientes com HAP associada à cardiopatia congênita (AC-052-405) O perfil de segurança de Tracleer* nesta população foi semelhante ao observado nos pacientes com HAP dos estudos clínicos pivotais. Os eventos adversos que ocorreram em uma proporção maior nos pacientes que receberam 62,5 mg duas vezes ao dia, durante 4 semanas, com manutenção de 125 mg duas vezes ao dia (n = 37) do que no placebo (n = 17), incluíram: edema periférico (18.9% vs. 5.9%), dor-de-cabeça (13.5% vs. 11.8%), palpitações (10.8% vs. 0%), tonturas (8.1% vs. 5.9%) e dor no peito (8.1% vs. 0%). Quatro pacientes interromperam o tratamento devido a eventos adversos, dois no grupo com bosentana (5.4%) e dois no grupo placebo (11.8%). Estudo clínico não-controlado, com pacientes HAP associada à infecção por HIV (AC-052-362) O perfil de segurança nesta população (n = 16), quando tratada com Tracleer* 62,5 mg duas vezes ao dia, durante 4 semanas e manutenção de 125 mg duas vezes ao dia, foi semelhante ao observado nos pacientes com HAP dos estudos pivotais. As reações adversas mais freqüentes, foram: edema periférico (31%), dor-de-cabeça (19%), função hepática anormal (13%), cãibras (13%), retenção hídrica (13%) e vômitos (13%). Alterações nos testes hepáticos Bosentana tem sido associada a elevações dose-dependentes dos níveis de aminotransferases hepáticas, p. ex.: aspartato e alanina aminotransferases. As alterações nas enzimas hepáticas, geralmente, ocorreram dentro das primeiras 16 semanas de tratamento, em geral, graduais e, sobretudo, assintomáticas. Em todos os casos, durante o programa clínico, os níveis retornaram aos níveis anteriores ao tratamento, sem seqüelas, dentro de poucos dias até 9 semanas, espontaneamente, ou após redução de dose ou interrupção de tratamento. O mecanismo deste evento adverso não é claro. Estas elevações nos níveis de aminotransferases podem reverter espontaneamente durante o tratamento com a dose de manutenção de Tracleer* ou após a redução de dose, mas a interrupção ou término do tratamento pode ser necessário (ver Advertências). Nos oito estudos clínicos integrados, placebo controlados, seis dos quais com indicação em doenças diferentes da hipertensão arterial pulmonar, observaram-se aumentos de aminotransferases hepáticas maiores que 3 vezes os valores de referência (ULN) em 11,2% dos pacientes tratados com bosentana quando comparado com 1,8% dos pacientes que receberam placebo. Os aumentos de bilirrubina maiores que 3 vezes os valores de referência foram associados aos aumentos de aminotransferases (> 3 x ULN) em 2 dos 658 (0,3%) pacientes tratados com bosentana. Nove dos 74 pacientes tratados com bosentana, que apresentaram aminotransferases hepáticas elevadas (>3 x ULN), também apresentaram sintomas como dor abdominal, náusea/vômito e febre. Nos estudos com pacientes portadores de hipertensão arterial pulmonar, a incidência de aminotransferases hepáticas elevadas (> 3 x ULN) foi 12,7% nos pacientes tratados com bosentana (n = 165), 11,6% em pacientes tratados com 125 mg duas vezes ao dia e 14,3% em pacientes tratados com 250 mg duas vezes ao dia. Aumentos de oito vezes foram observados em 2,1% dos pacientes com HAP, tratados com 125 mg duas vezes ao dia e em 7,1% dos pacientes com HAP, tratados com 250 mg duas vezes ao dia. No estudo com pacientes portadores de HAP associada à cardiopatia congênita (AC-052-405), dois pacientes tratados com bosentana (5,4%) apresentaram aumento em aminotransferases hepáticas (> 3 x ULN). Para um paciente, o aumento foi acima de 5 vezes os limites de referência. No estudo em pacientes com HAP associada à infecção por HIV (AC-052-362), foram observados aumentos nas aminotransferases hepáticas (> 3 x ULN) em dois pacientes. Hemoglobina A redução média na concentração de hemoglobina em relação à linha de base para os pacientes tratados com bosentana até a finalização do estudo clínico foi 0,9 g/dl e para os pacientes administrados com placebo foi 0,1 g/dl. Em oito estudos placebo controlado, foram observadas reduções clinicamente relevantes em hemoglobina (> 15%) em relação à linha base, resultando em valores < 11 g/dl) em 5,6% dos pacientes tratados com bosentana, quando comparados com 2,6% dos pacientes administrados com placebo. Nos pacientes com hipertensão arterial pulmonar, tratados com doses de 125 mg e 250 mg, duas vezes ao dia, ocorreram reduções clinicamente relevantes em hemoglobina: 3,0% e 1,3% dos pacientes tratados com bosentana e pacientes administrados com placebo, respectivamente. Experiências pós-comercialização: Baseadas na exposição de Tracleer* em cerca de 13.000 pacientes, durante o período de pós-comercialização, a maioria das reações adversas tem sido semelhante às aquelas relatadas em estudos clínicos. Os efeitos indesejáveis foram listados segundo a freqüência, utilizando-se a seguinte convenção: muito comum (= 1/10); comum (> 1/100, = 1/10); incomum (> 1/1.000, = 1/100); raro (> 1/10.000, = 1/1.000); muito raro (= 1/10.000): Disfunções gastrintestinais: comum (náusea); incomum (vômito, dor abdominal, diarréia): Disfunções hepáticas: incomum (elevações de aminotransferases associadas a hepatite e/ou icterícia); Disordens na pele e tecido subcutâneo: incomum (reações de hipersensibilidade, incluindo-se dermatite, prurido e vermelhidão). Sistema imune: raro (anafilaxia e/ou angioedema). Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico.