Advertências amytril

AMYTRIL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de AMYTRIL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com AMYTRIL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A amitriptilina pode bloquear a ação da guanitidina ou de compostos similares. Deve ser usada com cuidado em pacientes com antecedentes convulsivos, com disfunção hepática, com história de retenção urinária ou glaucoma de ângulo estreito ou aumento de pressão intra-ocular. Em pacientes com glaucoma de ângulo estreito, mesmo pequenas doses podem precipitar um ataque. A amitriptilina, quando em altas doses, pode produzir arritmias, taquicardia sinusial e prolongamento do tempo de condução. Também pode aparecer infarto do miocárdio. Pacientes com hipertireoidismo tem que estar sob estrita vigilância quando medicados com amitriptilina. Esta droga pode prejudicar a vigilância além de intensificar a resposta do álcool, aos barbitúricos e outros depressores do SNC. Pacientes que fazem uso excessivo do álcool, podem ter potenciação dos efeitos aumentando assim o risco inerente de tentativa de suicídio ou superdosagem. Tem havido relato de ocorrência de delírio quando há administração simultânea de dissulfiram. A administração do produto a pacientes esquizofrênicos pode agravar os sintomas psicóticos, e os maníaco-depressivos podem experimentar tendência para a mania ou hipomania. Nestes casos a dose de amitriptilina deve ser reduzida ou um tranqüilizante maior como a perfenezina deve ser administrado. Quando se utiliza a amitriptilina associada com agentes anticolinérgicos ou simpaticomiméticos (epinefrina e/ou anestésicos locais) é necessária a supervisão médica e cuidadoso ajuste posológico. Pode ocorrer íleo paralítico em pacientes que tomam antidepressivos tricíclicos em combinação com drogas anticolinérgicas. Aconselha-se cautela nos pacientes que estão recebendo simultaneamente doses de etclorvinol. A possibilidade de suicídio em pacientes deprimidos permanece durante o tratamento e até que ocorra apreciável remissão. Pacientes potencialmente suicidas, não devem ter acesso a grandes quantidades deste produto, devendo as prescrições serem as mínimas possíveis.
A administração concomitante de amitriptilina e terapia de eletrochoque pode aumentar os riscos associados com esta terapia. Estes tratamentos devem ser limitados apenas quando estritamente essenciais ao paciente.
Quando possível, a droga deve ser descontinuada vários dias antes de uma cirurgia eletiva.
Pacientes em tratamento com amitriptilina devem ser avisados dos riscos em operar máquinas ou dirigir veículos devido à possível diminuição das habilidades mentais e/ou físicas.
Uso na gravidez: Não foi estabelecida a segurança do uso de amitriptilina na gravidez e lactação.
A droga atravessa a placenta. Embora a relação causal não tenha sido estabelecida, alguns relatos de reações adversas têm sido descritos, incluindo-se efeitos no SNC, deformidades nas extremidades ou demora no desenvolvimento de crianças cujas mães estiveram sob tratamento com amitriptilina durante a gravidez. Portanto, ao administrar-se o medicamento às gestantes, ou passíveis de engravidar, deve-se pesar os riscos envolvidos contra os benefícios esperados.
Amamentação: A droga é excretada no leite materno. Devido ao potencial para sérias reações adversas em crianças em fase de amamentação, a decisão deve ser descontinuar a amamentação ou o produto, levando-se em consideração a necessidade do produto para a mãe.
Uso em pediatria: Em razão da falta de experiência com o uso desta substância em crianças, não se recomenda para os menores de 12 anos.