Interações medicamentosas uxalun

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Devido à incompatibilidade com cloreto de sódio e com soluções básicas (em particular a 5-fluoruracila e o trometanol), a oxaliplatina não deve ser misturada com estas substâncias ou administrada pela mesma via venosa. Deve-se evitar o uso de materiais de administração intravenosa contendo alumínio.
Não se observa in vitro deslocamento da oxaliplatina de suas ligações proteicas por ação das seguintes substâncias: eritromicina, salicilatos, granisetrona, paclitaxel e valproato de sódio. Foi constatada sinergia in vivo com a 5-fluorouracila, tanto no homem como em animais de laboratório.
Os efeitos da oxaliplatina na farmacocinética da fluoruracila (na presença do ácido folínico) são incosistentes. Enquanto uma infusão de oxaliplatina 85 mg/m2 por duas horas não afeta os parâmetros farmacocinéticos de fluoruracila, outro estudo descreveu aumento significativo dos níveis plasmáticos de fluoruracila quando oxaliplatina 130 mg/m2 foi adicionada no regime. Um terceiro estudo relatou que o padrão de eliminação linear foi aumentado e a AUC de fluoruracila diminuiu (p = 0,05 para ambos os parâmetros), na presença de oxalipaltina. As propriedades farmacocinéticas da oxaliplatina não foram afetadas pelo fluoruracila.
Não foram relatadas interações farmacocinéticas entre oxaliplatina 85 ou 110 mg/m2 e irinotecano 150 a 250 mg/m2, durante a coadministração. De modo semelhante, a farmacocinética da oxaliplatina 85 mg/m2 e da topotecana 0,5 mg/m2 não foram afetadas quando estes agentes foram administradas em conjunto. Doses elevadas de raltitrexede ( 3 a 3,75 mg/m2) parecem não afetar as propriedades farmacocinéticas da oxalipaltina 130 mg/m2. Todavia, em outro estudo, o clearance de oxaliplatina pareceu aumentar e a meia-vida terminal diminuiu em aproximadamente 87% e 36%, respectivamente, durante a coadministração com raltitrexede.