Características farmacológicas vecasten

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Melilotus officinalis é uma planta originada da Europa e Ásia, também encontrada em regiões frias e temperadas da América (Alonso 2007).
O extrato seco de Melilotus officinalis contém cumarina, formada a partir da hidrólise de seu precursor melilotoside, além de flavonoides, saponinas e ácidos fenólicos (Alonso 2007; Vademecum Fitoterapia 2003).
Farmacocinética: A cumarina apresenta excelente taxa de absorção pelos intestinos e cerca de 3% desta, chega à circulação sistêmica sob sua forma livre (Alonso 2007). O restante desta circula sob as formas d e glicuronídeo conjugado (Alonso 2007) e 7-hidroxicumarina o que mostra provável extenso efeito de primeira passagem (Ritschel 1979; Ritschel 1977).
A meia-vida da cumarina é estimada em 1,02 hs (Ritschel 1977).
De 68-92% da cumarina é degradada em 7-hidroxicumarina (atóxico) e de 1-6% em ácido O- hidroxifenilacético (tóxico), sendo que ambos são eliminados na urina (Alonso 2007).
Farmacodinâmica: Dentre as atividades do extrato de Melilotus officinalis estão a atividade antiedematosa, anti-inflamatória e venotônica (Alonso 2007; Matéria Médica 2000; Zhang 2007; Zhao 2007; Plesca-Manea 2002).
As diferentes formas de ação envolvidas nas atividades do extrato de Melilotus officinalis são: atividade linfocinética, aumento na drenagem linfática por estimulação direta dos vasos linfáticos (Mollard 1999), melhora da qualidade e velocidade do retorno venoso (Mollard 1994).
O extrato de Melilotus officinalis ainda promove um aumento do número de macrófagos e de sua atividade fagocítica no tecido acometido pelo edema de alta proteína, o que caracteriza sua atividade proteolítica (Chang 1996; Muraca 1987; Cox 1989).