Interações medicamentosas velban

VELBAN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VELBAN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VELBAN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



NOTA: qualquer medicamento, combinado ou não, que possua alguma das substâncias a seguir, dependendo da quantidade presente, pode interagir com o sulfato de vimblastina.

Pacientes usando drogas conhecidamente inibidoras do citocromo P450, subfamília CYP3A: Deve-se ter cautela com pacientes usando drogas conhecidamente inibidoras do citocromo P450, subfamília CYP3A (ex.: cetoconazol, eritromicina), ou pacientes com disfunção hepática. Administração concomitante de sulfato de vimblastina com um inibidor desta via metabólica pode causar uma antecipação do início de ação ou um aumento da gravidade das reações adversas do agente antineoplásico (ver 9. REAÇÕES ADVERSAS).
Quando os alcaloides da vinca foram usados em combinação com a mitomicina-C, as reações adversas de dispneia aguda e broncoespasmo grave foram mais frequentes.
Fenitoína: a fenitoína, administrada simultaneamente com combinações quimioterápicas de antineoplásicos que incluem sulfato de vimblastina, parece aumentar a frequência e a intensidade de convulsões. O ajuste da dose pode ser necessário e deve ser baseado na monitoração do nível sanguíneo. A contribuição do sulfato de vimblastina para essa interação com a
fenitoína não é compreendida, mas pode estar relacionada a uma diminuição da absorção de fenitoína e a um aumento de sua metabolização e eliminação.
A vimblastina também pode:
-Diminuir a ação de: vacinas de vírus mortos (como as vacinas para hepatite A e B, poliomielite, gripe).
-Aumentar os riscos de reações adversas a: vacinas de vírus vivos.
-Aumentar as taxas de acido úrico e exigir ajustes de doses de: alopurinol, colchicina, probenecida e sulfimpirazona.
-Ter efeitos aditivos depressores da medula óssea com: outros depressores da medula óssea (ex.: antineoplásicos como idarrubicina, etoposido); terapia radioativa.
-Ter seu efeito leucopênico e trombocitopênico aumentados por: medicamentos que produzem discrasias sanguíneas (ex.: carbamazepina, cloranfenicol, hidroxicloroquina).