Posologia de velban

VELBAN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VELBAN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VELBAN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Posologia
ATENÇÃO: as doses são dadas em termos de sulfato de vimblastina.
Há variações na intensidade de resposta leucopênica que se segue à terapia com VELBAN® e, por esta razão, é recomendado que o produto não seja administrado com frequência maior que 1 vez a cada 7 dias.
Deve-se salientar que, embora 7 dias tenham se passado, a dose seguinte de sulfato de vimblastina não deverá ser administrada até que a contagem de leucócitos tenha retornado a no mínimo 4.000/mm3.
O uso de pequenas quantidades diárias de sulfato de vimblastina por longos períodos não é aconselhável. Pouco ou nenhum efeito terapêutico foi demonstrado quando tais esquemas foram usados, além de ocorrerem convulsões, lesões graves e permanentes ao sistema nervoso central e até mesmo morte.

Adultos
Dose inicial: 3,7 mg/m² de superfície corporal por semana.
Doses subsequentes: deve-se realizar aumentos sequenciais de 1,8 a 1,9 mg/m² de superfície corporal a intervalos semanais como delineado a seguir:

  ADULTOS
Dose inicial 3,7 mg/m2 superfície corporal
Segunda dose 5,5 mg/m2 superfície corporal
Terceira dose 7,4 mg/m2 superfície corporal
Quarta dose 9,25 mg/m2 superfície corporal
Quinta dose 11,1 mg/m2 superfície corporal



ATENÇÃO: a dose seguinte de sulfato de vimblastina não deverá ser administrada até que a contagem de leucócitos tenha retornado a no mínimo 4.000/mm3, mesmo passados 7 dias.
Os aumentos de 1,8 a 1,9 mg/m² de superfície corporal, como os delineados acima, podem ser realizados até uma das seguintes situações:
-Atingir a dose máxima de 18,5 mg/m2 de superfície corporal; ou
-Contagem de leucócitos cair para 3.000/mm3; ou
-Diminuição do tamanho do tumor.

Manutenção: quando a dose de sulfato de vimblastina que produzir uma leucopenia de 3.000/mm³ tiver sido estabelecida, a dose de manutenção será a dose imediatamente menor e deverá ser administrada a intervalos semanais. Assim, o paciente estará recebendo a dose máxima que não causa leucopenia.
NOTA: a dose seguinte de sulfato de vimblastina não deverá ser administrada até que a contagem de leucócitos tenha retornado a no mínimo 4.000/mm3, mesmo passados 7 dias.

Adultos com bilirrubina sérica direta acima de 3 mg/dL: é recomendada uma redução de 50% na dose de sulfato de vimblastina. Não é recomendada nenhuma modificação de dose para pacientes com insuficiência renal, pois o metabolismo e a excreção de sulfato de vimblastina se dá por via hepática.

Crianças
Dose inicial: 2,5 mg/m² de superfície corporal por semana.

Doses subsequentes: deve-se realizar aumentos sequenciais de 1,25 mg/m² de superfície corporal a intervalos semanais como delineado a seguir:


NOTA: a dose seguinte de sulfato de vimblastina não deverá ser administrada até que a contagem de leucócitos tenha retornado a no mínimo 4.000/mm³, mesmo passados 7 dias.
Os aumentos de 1,25 mg/m² de superfície corporal, como os delineados acima, podem ser realizados até uma das seguintes situações:
-Atingir a dose máxima de 7,5 mg/m² de superfície corporal; ou
-Contagem de leucócitos cair para 3.000/mm³; ou
-Diminuição do tamanho do tumor.

Manutenção: quando a dose de sulfato de vimblastina que produzir a leucopenia 3.000/mm³ tiver sido estabelecida, a dose de manutenção será a dose imediatamente menor e deverá ser administrada a intervalos semanais. Assim, o paciente estará recebendo a dose máxima que não causa leucopenia.
NOTA: a dose seguinte de sulfato de vimblastina não deverá ser administrada até que a contagem de leucócitos tenha retornado a no mínimo 4.000/mm³, mesmo passados 7 dias.

Crianças com bilirrubina sérica direta acima de 3 mg/dL: é recomendada uma redução de 50% na dose de sulfato de vimblastina. Não é recomendada nenhuma modificação de dose para pacientes com insuficiência renal, pois o metabolismo e a excreção de sulfato de vimblastina se dá por via hepática.

Duração do Tratamento
A terapia de manutenção varia de acordo com a doença que esteja sendo tratada e a combinação de agentes antineoplásicos que esteja sendo usada.
Há diferença de opinião a respeito da duração da terapia de manutenção para uma determinada doença. A quimioterapia prolongada para manter remissões envolve diversos riscos, entre os quais estão as moléstias infecciosas com mau prognóstico, esterilidade e possivelmente o aparecimento de outros cânceres através da imunossupressão.
Em algumas afecções, a sobrevida que se segue à remissão completa pode não ser tão prolongada como a que é obtida com períodos mais curtos de terapia de manutenção. Por outro lado, a falha em administrar a terapia de manutenção em alguns pacientes poderá levar a uma recidiva. Remissões completas em pacientes com câncer testicular, a menos que mantidas por no mínimo 2 anos, resultam frequentemente em recidivas precoces.

Modo de Usar
ATENÇÃO:
-Produto vesicante.
-Este medicamento é somente para USO INTRAVENOSO.
-AADMINISTRAÇÃO INTRATECAL É FATAL.
-Frequentemente os hospitais reconstituem produtos injetáveis utilizando agulhas 40×12, que aumentam a incidência de pequenos fragmentos de rolha serem levados para dentro do frasco durante o procedimento. Agulhas 30×8 ou 25×8, embora dificultem o processo de reconstituição, têm menor probabilidade de carregarem partículas de rolhas para dentro dos frascos. Deve-se, no entanto, sempre inspecionar visualmente os produtos antes da administração, descartando-os se contiverem partículas.

Informação especial de dispensação:
Quando dispensar VELBAN® em outro recipiente que não o original, é imperativo que o mesmo seja embalado e rotulado com os seguintes dizeres: “NÃO REMOVAA EMBALAGEM ATÉ O MOMENTO DA INJEÇÃO. AADMINISTRAÇÃO INTRATECAL É FATAL. SOMENTE PARA USO INTRAVENOSO” (ver 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Uma seringa contendo uma dose específica deve ser rotulada com um rótulo adesivo, com a seguinte frase: “A ADMINISTRAÇÃO INTRATECAL É FATAL. SOMENTE PARA USO INTRAVENOSO”.

Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%. Volume: 10 mL.
Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 10 mL e concentração de aproximadamente 1 mg/mL.

Aspecto da solução reconstituída: incolor.

Estabilidade após reconstituição: não armazenar, deve ser utilizado imediatamente.
Tempo de injeção: 1 minuto.

ATENÇÃO: sempre que possível evitar a infusão intravenosa, produto vesicante.
Reconstituição
Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%. Volume: 10 mL.
Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 10 mL e concentração de aproximadamente 1 mg/mL.
Aspecto da solução reconstituída: incolor.
Estabilidade após reconstituição: não armazenar, deve ser utilizado imediatamente.
Diluição
Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%. Volume: máximo 100 mL.
Após diluição com 100 mL o produto tem concentração aproximada de 0,1 mg/mL.
Aspecto da solução reconstituída: incolor.
Estabilidade após reconstituição: não armazenar, deve ser utilizado imediatamente.
Tempo de infusão: máximo 30 minutos.
Informação sobre a administração:
VELBAN® deve ser administrado somente por via intravenosa e por pessoas experientes na administração de medicamentos antineoplásicos. O produto é vesicante.
VELBAN® deve ser administrado diretamente na veia, preferencialmente por via intravenosa direta, em via desobstruída, com fluxo livre para agulha ou o cateter, que devem estar posicionados adequadamente antes da aplicação do sulfato de vimblastina. Para minimizar a possibilidade de extravasamento, sugere-se que um pouco do sangue venoso seja passado para a agulha e seringa antes da retirada da agulha.
Extravasamento:
Se ocorrer extravasamento de VELBAN® no tecido circundante, pode ocorrer irritação considerável. Nesse caso a injeção deve ser descontinuada imediatamente e qualquer porção restante da dose deve ser introduzida em outra veia.

Procedimento em caso de extravasamento:
A aplicação de injeção local de hialuronidase e calor moderado na área de vazamento ajudam a dispersar a droga, diminuindo o desconforto e a possibilidade de celulite.

ATENÇÃO:
– Devido a maior possibilidade de trombose, é desaconselhável injetar uma solução de sulfato de vimblastina em uma extremidade na qual a circulação esteja prejudicada ou potencialmente prejudicada por condições tais como compressão, invasão de neoplasma, flebite ou varicosidade.

teste
  CRIANÇAS
Dose inicial 2,5 mg/m² superfície corporal
Segunda dose 3,75 mg/m² superfície corporal
Terceira dose 5 mg/m² superfície corporal
Quarta dose 6,25 mg/m² superfície corporal
Quinta dose 7,5 mg/m² superfície corporal