Reações adversas velban

VELBAN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VELBAN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VELBAN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Antes de usar a droga, o paciente deve ser avisado da possibilidade de sintomas indesejáveis.
Em geral, a incidência de reações adversas relativas ao uso de sulfato de vimblastina parece estar relacionada à magnitude da dose empregada. Com exceção de queda de cabelo, leucopenia e manifestações neurológicas, as reações adversas geralmente não têm persistido por mais de 24 horas.
Reações adversas neurológicas não são comuns, porém, quando ocorrem duram frequentemente mais de 24 horas. A leucopenia, a reação adversa mais comum, é geralmente o fator limitante da dose.
As seguintes manifestações têm sido relatadas como reações adversas:

Reações comuns (>1% e <10%) Hematológicas – leucopenia.
Clinicamente, a leucopenia é um efeito esperado do sulfato de vimblastina e o nível da contagem de leucócitos é um parâmetro importante que guia a terapia com essa droga. Em geral, quanto maior for a dose empregada, mais profunda e mais duradoura será a leucopenia. O fato da contagem de leucócitos voltar aos níveis normais, após a leucopenia induzida pela droga, é uma indicação de que o mecanismo produtor de leucócitos não está permanentemente deprimido.
A depressão máxima na contagem da série branca ocorre geralmente entre 5 a 10 dias após o ciclo da dose de sulfato de vimblastina. A recuperação na contagem dos leucócitos é bastante rápida daí em diante, e é geralmente completada dentro de outros 7 a 14 dias. Com as doses menores empregadas para a terapia de manutenção, a leucopenia poderá não constituir um problema.

No local da injeção – celulite.
Dermatológicas – alopecia, frequentemente não é total e, em alguns casos, os cabelos nascem novamente enquanto a terapia de manutenção continua.
Gastrintestinal – constipação.
Outras – mal-estar, dor nos ossos, dor no local do tumor, dor na mandíbula.
Reações incomuns (>0,1% e <1%)
Hematológicas – anemia, plaquetopenia (mielossupressão).
Embora a contagem de plaquetas não seja diminuída significativamente pela terapia com sulfato de vimblastina, pacientes que recentemente passaram por alterações na medula óssea devido a terapia anterior com radiação ou com drogas oncolíticas podem apresentar trombocitopenia. Geralmente a recuperação da trombocitopenia ocorre dentro de alguns dias.
O efeito do sulfato de vimblastina sobre a contagem de hemácias e hemoglobina é geralmente insignificante. Contudo, deve ser lembrado que pacientes com doença maligna podem apresentar anemia, mesmo na ausência de qualquer terapia.
No local da injeção – flebite, causados pelo extravasamento durante a injeção intravenosa. Se a quantidade de extravasamento for grande poderá ocorrer necrose local.
Gastrintestinal – anorexia, náusea e vômito (controlados com facilidade por agentes antieméticos), dor abdominal, íleo paralítico, vesículas na boca, faringite, diarreia, enterocolite hemorrágica, sangramento de úlcera péptica já existente e sangramento retal.
Neurológica – formigamento dos dedos (parestesia), perda dos reflexos tendinosos profundos, neurite periférica, depressão mental, dor de cabeça e convulsões.
O tratamento com alcaloides da vinca resultou raramente em dano vestibular e auditivo por comprometimento do oitavo nervo craniano. As manifestações incluem surdez total ou parcial, que pode ser temporária ou permanente, e dificuldades com o equilíbrio incluindo tontura, nistagmo e vertigem. Cautela especial é necessária quando o sulfato de vimblastina é usado em combinação com outros agentes conhecidamente ototóxicos como oncolíticos contendo platina.
Cardiovascular – hipertensão. Casos inesperados de infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais têm ocorrido em pacientes que estão recebendo a poliquimioterapia com sulfato de vimblastina, bleomicina e cisplatina. O fenômeno de Raynaud tem sido também relatado com essa combinação.
Pulmonares – dispneia aguda e broncoespasmo grave foram mais frequentes quando o sulfato de vimblastina foi usado em combinação com a mitomicina-C (ver 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Outras – fraqueza, tonturas, vesiculação da pele, hiperuricemia, nefropatia úrica, síndrome atribuída à secreção inapropiada do hormônio antidiurético (ocorreu com doses maiores do que as recomendadas) e fenômeno de Raynaud (em pacientes tratados com sulfato de vimblastina combinado com bleomicina e cisplatina para câncer dos testículos).
Reações muito raras (<0,01%)
Dermatológicas – foi relatado um único caso de sensibilidade à luz associada a este produto.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.