Informações venocur triplex

VENOCUR TRIPLEX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VENOCUR TRIPLEX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VENOCUR TRIPLEX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



VENOCUR® TRIPLEX (rutosídeo, extrato seco de castanha da Índia e miroton) contém como princípios ativos o rutosídeo, a castanha da Índia e o miroton.

A castanha da Índia e o miroton são extratos vegetais com as seguintes características de origem:

Matéria-prima vegetal: castanha da Índia.
Nomenclatura botânica oficial: Aesculus hippocastanum – Linneu – Hippocastanaceae.
Parte da planta: sementes

Matéria-prima vegetal: miroton.
Formado por: Nerium oleander, Adonis vernalis, Scila marítima var. alba e a Convallaria majalis.

Nomenclatura botânica oficial:
• Nerium oleander – Linneu – Apocinaceae.
• Adonis vernalis – Linneu – Ranunculaceae.
• Scilla marítima var. alba – Urginea marítima (Linné) Baker – Liliaceae.
• Convallaria majalis – Linneu – Lilliaceae.

Parte da planta:
• Nerium oleander: folha.
• Adonis vernalis: planta inteira sem a raiz.
• Scilla marítima var. alba: escamas do bulbo.
• Convallaria majalis: flores e folhas.

Encontra-se ainda como componente ativo da fórmula o rutosídeo (rutina), um flavonoide obtido de vários fitoterápicos, não sendo considerado, entretanto como um desses, mas sim, uma substância natural obtida de plantas como a Fava d’Anta, denominada Dimorphandra gardneriana e D. mollis.

Rutosídeo: quimicamente é o 3,3’,4’,5,7-pentahidroxiflavona-3-ramnoglicosídeo, um derivado da flavona encontrado em muitas espécies vegetais.
O rutosídeo também é conhecido como vitamina pp ou fator de antipermeabilidade. O rutosídeo reduz a permeabilidade das paredes capilares por inibição da hialuronidase (“Spreading factor”), prevenindo, assim, exsudatos e transudatos ao tecido adjacente. O ácido hialurônico é um dos componentes estruturais do tecido conjuntivo; assim, a inibição da hialuronidase mantém a resistência das paredes vasculares.

Extrato de castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.): há muito tempo empregado no tratamento de enfermidades venosas. Seus componentes ativos consistem, em sua maior parte, de mistura de saponinas (escina), glicosídeo de hidroxicumarina (esculina) e/ou seu aglucônio (esculetina). Além disso, contém glicosídeos da flavona existentes especialmente no córtice (parte exterior da árvore).

No tratamento médico podem distinguir-se dois princípios:
1) a aceleração da circulação sanguínea como consequência da tonificação das veias e diminuição da permeabilidade e fragilidade capilar;
2) o aumento do volume da irrigação capilar pode eliminar a estase venosa e diminuir a tendência à trombose.

Miroton (Herba adonidis – Extratos de Bulbus scillae, Folia convallariae, Folia oleandris): o concentrado de miroton contém os extratos totais padronizados, possuindo um efeito ativador sobre a circulação.
Como se sabe, o efeito inotrópico positivo conduz a uma irrigação acelerada com eliminação da estase venosa.
O prolongamento da diástole depois da administração de glicosídeos cardíacos traz consigo um melhor enchimento do coração. A melhora do fluxo venoso diminui a congestão periférica.
O concentrado de miroton possui também um efeito diurético, que favorece a eliminação de líquidos e a diminuição de edemas. A melhora das funções cardíaca e circulatória, a aceleração da corrente sanguínea e a eliminação de edemas estáticos são fatores muito importantes para a profilaxia e o tratamento das tromboses, assim como das inflamações resultantes destas.