Advertências vfend iv

VFEND IV com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VFEND IV têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VFEND IV devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Hipersensibilidade: a prescrição de Vfend® IV (voriconazol) a pacientes com hipersensibilidade a outros agentes azólicos deve ser feita com cautela. Cardiovascular: alguns agentes azólicos, incluindo voriconazol, estão associados ao prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma. Foram relatados casos raros de torsade de pointes em pacientes em tratamento com Vfend® IV que apresentavam fatores de risco, tais como histórico de quimioterapia cardiotóxica, cardiomiopatia, hipocalemia e em tratamento com medicações concomitantes que podem contribuir. Vfend® IV deve ser administrado com cautela a pacientes com condições potenciais para o desenvolvimento de arritmia, tais como: – Prolongamento do intervalo QT congênito ou adquirido; – Cardiomiopatia, em particular na presença de insuficiência cardíaca; – Bradicardia sinusal; – Arritmias sintomáticas existentes; – Medicações concomitantes conhecidas por prolongar o intervalo QT. Distúrbios eletrolíticos tais como hipocalemia, hipomagnesemia e hipocalcemia devem ser monitorados e corrigidos, se necessário, antes do início e durante o tratamento com Vfend® IV. Foi conduzido um estudo em voluntários sadios que investigou o efeito no intervalo QT de doses únicas de voriconazol até 4 vezes a dose diária usual. Nenhum indivíduo dos grupos apresentou um aumento no intervalo QTc = 60 ms em relação ao pré-tratamento. Nenhum voluntário apresentou um intervalo que excedeu o limiar de potencial de relevância clínica de 500 ms (vide “Propriedades Farmacodinâmicas”). Reações relacionadas com a infusão: durante a administração da formulação intravenosa de voriconazol foram observadas reações relacionadas com a infusão, predominantemente rubor e náuseas. Dependendo da gravidade dos sintomas deve considerar-se a interrupção do tratamento (vide “Reações Adversas”). Toxicidade hepática: nos estudos clínicos houve casos raros (= 0,1% e < 1%) de reações hepáticas graves durante o tratamento com Vfend® IV (envolvendo hepatite clínica, colestase, insuficiência hepática fulminante, incluindo morte). Foram observados casos de reações hepáticas principalmente em pacientes com condições clínicas subjacentes graves (predominantemente com doença hematológica maligna). Ocorreram reações hepáticas transitórias, incluindo hepatite e icterícia em pacientes sem outros fatores de risco identificáveis. A disfunção hepática foi geralmente reversível com a descontinuação do tratamento. Monitoramento da função hepática: recomenda-se que os pacientes durante o tratamento com Vfend® IV sejam monitorados com regularidade quanto à função hepática, particularmente com testes da função hepática e bilirrubina. A descontinuação do tratamento com Vfend® IV deve ser considerada se os sinais clínicos e sintomas forem consistentes com o desenvolvimento de doença hepática e atribuídos ao uso de Vfend® IV (vide “Posologia”). Eventos adversos visuais: há relatos na pós-comercialização de eventos adversos visuais prolongados, incluindo neurites ópticas e papiledema. Estes eventos ocorreram principalmente em pacientes com doenças graves que possuíam comorbidades e/ou medicações concomitantes que causaram ou contribuíram com estes eventos (vide “Reações Adversas”). Eventos adversos renais: foi observada insuficiência renal aguda em pacientes em estado grave submetidos ao tratamento com Vfend® IV. Pacientes sendo tratados com voriconazol podem também ser tratados com medicamentos nefrotóxicos e ter condições concomitantes que podem resultar em diminuição da função renal. Monitoramento da função renal: os pacientes devem ser monitorados quanto ao desenvolvimento de alterações na função renal. A monitoração deve incluir avaliação laboratorial, particularmente da creatinina sérica (vide “Posologia”). Monitoramento da função pancreática: adultos e crianças com fatores de risco para pancreatite aguda (p. ex. quimioterapia recente, transplante de células tronco hematopoiéticas) devem ser monitorados quanto ao desenvolvimento de pancreatite durante tratamento com voriconazol. Reações dermatológicas: raramente os pacientes desenvolvem reações cutâneas esfoliativas, tais como síndrome de Stevens-Johnson, durante o tratamento com Vfend® IV. Caso haja desenvolvimento de rash, os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente e Vfend® IV deve ser descontinuado no caso das lesões progredirem. Além disso, Vfend® IV não foi comumente associado a reações de fotossensibilidade cutânea, especialmente durante tratamento prolongado. Recomenda-se que os pacientes sejam informados a evitarem a exposição à luz solar direta de forma intensa ou prolongada durante o tratamento. Uso com metadona (substrato da CYP3A4): o aumento da concentração plasmática da metadona foi associado com toxicidade incluindo prolongamento do intervalo QT. É recomendado durante a coadministração o freqüente monitoramento dos eventos adversos e da toxicidade da metadona. A redução da dose da metadona pode ser necessária (vide “Interações Medicamentosas”). Uso com opióides de ação curta (substrato de CYP3A4): a redução na dose de alfentanil e outros opióides de ação curta com estrutura similar ao alfentanil e metabolizado pelo CYP3A4 (p. ex. sufentanil) deve ser considerada quando co-administrado com voriconazol (vide ‘’Interações Medicamentosas”). Pode ser necessário um período prolongado de monitoração respiratória uma vez que a meia-vida do alfentanil é prolongada em quatro vezes quando o alfentanil é coadministrado com voriconazol. Uso com fenitoína (substrato do CYP2C9 e potente indutora do CYP450): recomendase a monitoração cuidadosa das concentrações de fenitoína, quando esta for coadministrada com voriconazol. O uso concomitante de ambos deve ser evitado, a menos que o benefício supere o risco (vide “Interações Medicamentosas”). Uso com rifabutina (indutora do CYP450): recomenda-se a monitoração cuidadosa das contagens dos elementos figurados no sangue total e dos eventos adversos da rifabutina (ex.: uveíte), quando esta for co-administrada com Vfend® IV. O uso concomitante de Vfend® IV e rifabutina deve ser evitado, a menos que o benefício supere o risco (vide “Interações Medicamentosas”). Uso com ritonavir: co-administração de voriconazol e baixas doses de ritonavir (100 mg a cada 12 horas) devem ser evitadas ao menos que uma avaliação do risco/benefício justifique o uso de Vfend® IV (vide “Interações Medicamentosas”, para doses maiores vide “Contra-indicações”). Uso com efavirenz (indutora do CYP450, inibidor e substrato do CYP3A4): quando Vfend® IV é co-administrado com efavirenz a dose de voriconazol deve ser aumentada para 400 mg a cada 12 horas e a dose de efavirenz deve ser diminuída para 300 mg a cada 24 horas (vide “Posologia” e “Interações Medicamentosas”). Uso pediátrico: a segurança e a eficácia em pacientes pediátricos com idade inferior a 2 anos ainda não foram estabelecidas (vide “Propriedades Farmacodinâmicas”). Vfend® IV é indicado para pacientes pediátricos com idade superior a 2 anos de idade. A função hepática deve ser monitorada tanto em crianças quanto em adultos. A bioequivalência oral pode ser limitada em pacientes pediátricos de 2 a 12 anos com má-absorção e com peso muito baixo para a idade. Nestes casos, a administração intravenosa de Vfend® IV é recomendada.