Reações adversas vi-ferrin

VI-FERRIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VI-FERRIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VI-FERRIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O uso oral de ácido fólico pode ocasionar a presença de coloração amarela na urina, o que ocorre com doses elevadas e não tem significado clínico. São reações raras ao uso oral de ácido fólico: reações alérgicas, especialmente broncoespasmo, eritema, febre e exantema. A necessidade de folatos pode aumentar em razão da administração em uso prolongado de corticosteroides, analgésicos, anticonvulsivantes, estrogênios e salazosulfapiridina. A reposição de ácido fólico em pacientes folato- deficientes que recebem fenitoína, pode aumentar o metabolismo desta resultando um decréscimo nas concentrações de fenitoína sérica. O uso simultâneo com o ácido fólico pode diminuir os efeitos dos anticonvulsivantes do grupo da hidantoína.
As seguintes alterações de exames laboratoriais podem acontecer com o uso oral de ácido fólico: os antibióticos podem interferir com o método de ensaio microbiológico utilizado para determinar as concentrações de ácido fólico no soro e em eritrócitos, produzindo resultados falsamente baixos. Interfere com valores fisiológicos, pois a administração de doses elevadas e contínuas de ácido fólico pode reduzir as concentrações de vitamina B12 no sangue. O uso oral de vitamina B12 raramente provoca toxicidade em indivíduos com função renal normal. Não são relatados alterações em exames laboratoriais decorrentes do uso oral de vitamina B12. A intolerância aos preparados orais de ferro, como o quelato de ferro presente em VI-FERRIN®, ocorre principalmente em função da quantidade de ferro solúvel presente no trato gastrintestinal. Pirose, náuseas, vômitos, mal-estar gástrico superior, constipação e diarreia. Com doses altas, são mais comuns náuseas e dor abdominal. Durante o tratamento as fezes tornam-se escuras e essa coloração escura, sem significação clínica, é causada pela presença de ferro não absorvido. Hemocromatose, somente em pacientes com deficiência na absorção de ferro. O ácido ascórbico aumenta a absorção do ferro medicinal em pelo menos 30%, no entanto, essa maior absorção está associada a um aumento da incidência de efeitos adversos. As seguintes alterações de exames laboratoriais podem acontecer com o uso oral de quelato de ferro: a concentração plasmática da bilirrubina revela-se falsamente elevada; o cálcio plasmático falsamente diminuído; o exame de sangue oculto nas fezes torna-se dificultoso, pois o ferro escurece as fezes.