Indicações vincristex

VINCRISTEX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VINCRISTEX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VINCRISTEX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Em monoterapia, o Vincristex é indicado na leucemia aguda. Demonstra ser também útil em combinação com outros agentes oncolíticos, na doença de Hodgkin, linfomas malignos que não o de Hodgkin (tipo linfocíticos, de células mistas, histiocíticos, não diferenciados, nodulares e difusos), rabdomiossarcoma, neuroblastoma, tumor de Wilms, sarcoma osteogênico, micose fungóide, sarcoma de Ewing, carcinoma do cérvix uterino, câncer de mama, melanoma maligno, carcinoma do pulmão nas pequenas células e tumores ginecológicos da infância. Poderão responder ainda ao tratamento com o Vincristex, doenças resistentes ao tratamento habitual em pacientes portadores de: púrpura trombocitopênica idiopática verdadeira. Uma vez que para se ter um efeito terapêutico salientado, sem toxicidade aditiva, geralmente são selecionados agentes com diferentes toxicidades clínicas, doses limitadas e diferentes mecanismos de ação, isto porque, raramente é possível alcançar resultados bons com tratamento por agente único. Vincristex é normalmente escolhido para fazer parte de uma poliquimioterapia em vista da supressão significante da medula óssea (nas doses recomendadas) e de uma única toxicidade clínica (neuropatia). Devem ser considerados candidatos para tratamento poliquimioterápico, pacientes pediátricos com neuroblastoma, sarcoma osteogênico, sarcoma de Ewing, rabdomiossarcoma, tumor de Wilms, doença de Hodgkin, linfomas que não o de Hodgkin, carcinoma embrionário dos ovários e rabdomiossarcoma do útero. Para que sejam alcançados melhores resultados, requer-se uma estreita colaboração entre cancerologistas, pediatras, cirurgiões e radiologistas. Os pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática verdadeira, refratária à esplenectomia e ao tratamento a curto prazo com esteróides adrenocorticais poderão responder ao Vincristex, porém o produto não é recomendado como tratamento primário para essa afecção. As doses semanais recomendadas e administradas por 3 a 4 semanas têm produzido remissões permanentes em alguns pacientes. Se esses deixarem de responder após 3 a 6 doses, é impossível que haja qualquer resultado com doses adicionais.