Reações adversas vincristex

VINCRISTEX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VINCRISTEX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VINCRISTEX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O mais comum relacionado à dosagem é a alopecia; os mais desagradáveis são os distúrbios neuromusculares. Ambos são reversíveis. Neuromusculares:- Com frequência há uma sequência no desenvolvimento dos efeitos colaterais neuromusculares, primeiramente, são notadas diminuição sensorial e parestesias. Dando-se continuidade ao tratamento poderão aparecer dores neurolíticas e por último dificuldades motoras. Ainda não foi relatado nenhum produto que possa anular as manifestações musculares que acompanham a terapêutica da droga. Quando a Vincristina é administrada em pacientes com afecções neurológicas preexistentes existe a exacerbação desses sintomas. Também têm sido observados: convulsões, frequentemente com hipertensão; ataxia, paralisia do pé, parestesia e entorpecimento dos dedos. Gastrintestinais:- O reto pode encontrar-se vazio num exame proctológico, devido o bloqueio do colo ascendente em virtude de obstipação. Em função deste fato podem surgir dores abdominais, que podem confundir o médico. Uma simples radiografia pode ser útil para demonstrar esta condição tendo constatado que todos os casos têm respondido ao uso de laxativos e enemas altos. Recomenda-se um regime profilático rotineiro contra a obstipação para todos os pacientes que estejam recebendo doses de Vincristina. Pode ocorrer íleo paralítico, particularmente em crianças pequenas e pessoas idosas. Este quadro podendo mimetizar um “abdome cirúrgico” recuperar-se-á com a interrupção temporária do tratamento com Vincristina e com tratamento sintomático. Cólicas abdominais, vômitos e diarréias têm sido observados. Renais:- Poliúria e disúria têm sido observadas. Retenção urinária aumentada poderá ser observada em pacientes mais idosos com graus variados de uropatia obstrutiva. Deve-se observar se estes pacientes não estão sendo medicados com outras drogas que estejam influindo nesta retenção; em caso positivo essas drogas devem ser temporariamente suspensas durante os primeiros dias de tratamento com Vincristina. Hematológicos:- A Vincristina não parece exercer qualquer efeito constante ou significativo sobre plaquetas ou hemácias. Quando usadas as doses recomendadas de Vincristina, os pacientes com função normal da medula óssea, não demonstraram leucopenia significativa. Outros efeitos colaterais:- Perda de peso, febre, manifestações de nervos cranianos, ulceração oral e dor de cabeça. Ocorrência de síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético tem sido observada. A mesma tem sido observada em associação com diversas doenças. É caracterizada por uma excreção elevada de sódio na presença de hiponatremia e na ausência de doença renal ou supra-renal, hipotensão, desidratação, azotemia e edema clínico. Com a privação hídrica, ocorre melhora na hiponatremia e na perda renal de sódio. Os efeitos colaterais como a leucopenia, dor neurítica e obstipação são geralmente de curta duração quando as doses semanais recomendadas são administradas. Diminuindo a dose esses efeitos podem diminuir ou desaparecer parecendo aumentar quando a quantidade calculada da droga é administrada em doses divididas. Alopecia, perda de sensibilidade, parestesia, marcha insegura, dificuldade de andar, perda de reflexos tendinosos profundos e de massa muscular, enquanto durar o tratamento, podem permanecer. Na maioria dos casos esses efeitos colaterais têm desaparecido por volta da sexta semana após a suspensão do tratamento, exceto em alguns casos que as dificuldades neuromusculares podem persistir por mais algum tempo.