Advertências viread

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ACIDOSE LÁTICA E HEPATOMEGALIA SEVERA COM ESTEATOSE, INCLUINDO CASOS FATAIS, FORAM RELATADOS COM O USO DE ANÁLOGOS DE NULEOSÍDEO ISOLADOS OU EM COMBINAÇÃO COM OUTROS ANTIRETROVIRAIS (ver CUIDADOS). Acidose láctica e hepatomegalia grave com esteatose, incluindo casos fatais, foram relatadas com o uso de análogos de nucleosídeos isolados ou em combinação com outros anti-retrovirais. A maioria dos casos ocorreu com mulheres. Obesidade e exposição prolongada ao nucleosídeo podem ser fatores de risco. Cuidados devem ser tomados quando se administra análogos de nucleosídeos a qualquer paciente com fator de risco para doença hepática; entretanto têm sido relatados casos em pacientes sem fatores de risco conhecidos. O tratamento com VIREAD deve ser suspenso em qualquer paciente que desenvolver sinais clínicos ou laboratoriais de acidose lática ou hepatotoxicidade pronunciada (que pode incluir hepatomegalia com esteatose mesmo na ausência de elevações de transaminases). Insuficiência hepática A farmacocinética do tenofovir ainda não foi estudada nos casos de insuficiência hepática. No entanto, como nem o tenofovir nem o tenofovir desoproxila são metabolizados por enzimas hepáticas, o seu impacto na função hepática deve ser limitado. Contudo, como o tenofovir não é totalmente excretado pelos rins (70–80%), a sua farmacocinética pode apresentar alterações em pacientes com insuficiência hepática. Redistribuição de gorduras Redistribuição/Acúmulo de gorduras no corpo, incluindo obesidade central, aumento da gordura dorsocervical (corcova de búfalo), emagrecimento periférica, emagrecimento facial, aumento do volume das mamas e aparência cushingóide têm sido observado em pacientes submetidos à terapia anti-retroviral. O mecanismo e as conseqüências a longo prazo deste evento são ainda desconhecidos. Uma relação causal não foi estabelecida. Toxicologia animal O tenofovir e o fumarato de tenofovir desoproxila administrados em estudos de toxicologia à ratos, cães e macacos expostos (baseados na AUCs), entre 6 a 12 vezes mais que os níveis observados em humanos, causou toxicidade óssea. Em macacos, a toxicidade óssea foi diagnosticada como osteomalácia. A osteomalácia observada em macacos pareceu ser reversível com a redução da dose ou interrupção do uso do tenofovir. Em ratos e cães, a toxicidade óssea se manifestou com uma redução da densidade mineral. O(s) mecanismo(s) da toxicidade óssea subjacente é(são) desconhecido(s). Evidências de toxicidade renal foram observadas em 4 espécies animais. Aumento da creatinina sérica, uréia, glicosúria, proteinúria, fosfatúria e/ou calciúria e redução do fosfato sérico foram observados em graus variados nesses animais. Essas toxicidades foram observadas quando expostas (baseado nas AUCs) a concentrações de 2 a 20 vezes maiores que as observadas em humanos. A relação entre as anormalidades renais, particularmente a fosfatúria e a toxicidade óssea não é conhecida. Monitoração clínica para toxicidade óssea e renal Não é sabido se a administração de VIREAD a longo prazo (> 1 ano) causará anormalidades ósseas. No entanto, se houver suspeita de anormalidades ósseas deve ser efetuada uma consulta apropriada. Entretanto a associação de tenofovir com toxicidade renal não foi observada em dados obtidos de estudos clínicos por mais de um ano; efeitos renais a longo prazo são desconhecidos. Devem ser consideradas monitorações em pacientes de risco com alteração na creatinina sérica e fosfato sérico ou com história de disfunção renal.