Reações adversas visipaque

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A seguir são citados os possíveis efeitos colaterais em relação a procedimentos radiográficos que incluam o uso de VISIPAQUE (iodixanol).
Uso intravascular Os efeitos indesejáveis associados ao uso de meios de contraste iodados costumam ser leves a moderados e de caráter transitório, e menos freqüentes com meios de contraste não-iônicos do que com os iônicos. As reações graves bem como os óbitos são observados apenas em ocasiões muito raras. O evento adverso mais freqüente é uma sensação leve e generalizada de calor ou frio. Uma sensação de calor na angiografia periférica é comum (incidência > 1:10), enquanto dor distal ocorre eventualmente (incidência < 1:10, porém > 1:100). A dor/desconforto abdominal é muito rara (incidência < 1:1.000) e as reações gastrointestinais, como náusea e vômitos, são infreqüentes (incidência < 1:100 porém > 1:1.000). As reações de hipersensibilidade ocorrem em alguns casos e geralmente apresentam-se como sintomas respiratórios ou cutâneos, tais como dispnéia, exantema, eritema, urticária, prurido e angioedema. Podem aparecer imediatamente após a injeção ou até alguns dias mais tarde. Pode ocorrer hipotensão ou febre. Relataram-se reações cutâneas tóxicas graves. As manifestações graves como edema laríngeo, broncoespasmo, edema pulmonar e choque anafilático são muito raras. As reações anafilactóides podem ocorrer, seja qual for a dose e o modo de administração, e sintomas leves de hipersensibilidade podem representar os primeiros sinais de uma reação séria. A administração do meio de contraste deve ser suspensa imediatamente e, se necessário, o tratamento específico instituído por meio de acesso vascular. Os pacientes em uso de beta-bloquedores podem apresentar-se com sintomas atípicos de anafilaxia, os quais podem ser erroneamente interpretados como sendo uma reação vagal. As reações vagais que causam hipotensão e bradicardia são encontradas em ocasiões muito raras.
O iodismo ou “caxumba por iodo” é uma complicação muito rara dos meios de contraste iodados que causa tumefação e dor à palpação das glândulas salivares durante aproximadamente l0 dias depois do exame. Uma elevação transitória e leve da creatinina sérica é freqüente depois da administração de meios de contraste iodados, mas não costuma ter importância clínica.
A insuficiência renal é muito rara. Entretanto, relataram-se casos de óbito em grupos de pacientes de alto risco. Um espasmo arterial pode suceder uma injeção nas artérias coronárias, cerebrais ou renais e resultar em isquemia transitória. As reações neurológicas são muito raras. Incluem cefaléia, tontura, convulsões ou perturbações motoras ou sensitivas transitórias. Em situações muito raras, o meio de contraste atravessa a barreira hematoencefálica, resultando na captação do meio de contraste pelo córtex cerebral, o que é evidente em uma TC até o dia seguinte ao do exame, às vezes associada a confusão ou cegueira cortical transitórias. As complicações cardíacas são muito infreqüentes, e incluem arritmias, depressão ou sinais de isquemia. Pode ocorrer hipertensão arterial. A trombofleblite ou trombose pós-flebográfica é muito rara. Descreveram-se muito poucos casos de artralgia.