Resultados de eficácia visudyne

VISUDYNE com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VISUDYNE têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VISUDYNE devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Degeneração Macular Relacionada a Idade com lesões subfoveais predominantemente clássicas
Visudyne foi estudado em dois estudos multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, placebo controlados (BPD OCR 002 A e B). Um total de 609 pacientes foi incluído (402 para Visudyne, 207 para placebo). O objetivo foi demonstrar a eficácia e segurança a longo prazo da TFD com verteporfina em limitar a diminuição na acuidade visual em pacientes com NVC subfoveal devido a DMRI.
A variável de eficácia primária foi o índice de resposta, definido como a proporção de pacientes que perderam menos de 15 letras (equivalente a 3 linhas) de acuidade visual (medida com quadros ETDRS) no mês 12 em relação ao basal.
Os seguintes critérios de inclusão foram considerados para o tratamento: pacientes com mais de 50 anos, presença de NVC secundária a DMRI, presença de componentes de lesão clássica da NVC (definida como uma área bem demarcada por fluorescência na angiografia), NVC subfoveal (envolvendo o centro geométrico da zona avascular foveal), área clássica mais oculta com NVC ≥ 50% da superfície total da lesão, maior dimensão linear de toda a lesão ≤ 9 áreas de disco em Estudo de Foto coagulação Macular (EFM) e uma acuidade visual melhor corrigida entre 34 e 73 letras (aproximadamente 20/40 e 20/200) no olho tratado. A presença de lesões de NVC oculta (fluorescência pouco definida no angiograma) foi permitida. Durante estes estudos foi permitido retratamento, a cada 3 meses, se os angiogramas de fluoresceína mostrassem qualquer recorrência ou persistência de vazamento.
Os resultados após 12 meses indicaram que Visudyne foi estatisticamente superior ao placebo em relação à proporção de pacientes respondendo ao tratamento. Os estudos mostraram uma diferença de 15% entre os grupos de tratamento (61% para os pacientes tratados com Visudyne, comparado a 46% dos pacientes tratados com placebo, p < 0,001, análise ITT). Esta diferença de 15% entre os grupos de tratamento foi confirmada após 24 meses (53% para Visudyne versus 38% para placebo, p < 0,001).
O subgrupo de pacientes com lesões NVC predominantemente clássicas (≥ 50%) (N = 242; 159 para Visudyne, 83 para placebo) tinha maior probabilidade de apresentar um benefício maior com o tratamento. Após 12 meses, estes pacientes mostraram uma diferença de 28% entre os grupos de tratamento (67% para os pacientes de Visudyne comparado a 39% para os pacientes do placebo, p < 0,001) e este benefício foi mantido após 24 meses (59% versus 31%, p < 0,001).
Perda grave da visão (≥ 6 linhas de acuidade visual em relação ao basal) foi apresentada somente por 12% dos pacientes tratados com Visudyne, comparado a 33% dos pacientes tratados com placebo no mês 12, e por 15% dos pacientes tratados com Visudyne, comparado a 36% dos pacientes tratados com placebo no mês 24.
Dados de um estudo de extensão aberto, não controlado (estudo de extensão TAP A + B) realizado em pacientes acompanhados do mês 24 em diante e recebendo tratamento com
Visudyne de acordo com a necessidade sugerem que os resultados de visão no mês 24 podem ser sustentados até 60 meses. Nenhuma preocupação adicional de segurança foi identificada no estudo de extensão.
Para todos os tipos de lesão observadas no estudo TAP, a média do número de tratamentos por ano foi 3,5 no primeiro ano após o diagnóstico e 2,4 no segundo para fase placebo controlada, randomizada e 1,3 no terceiro ano, 0,4 no quarto e 0,1 no quinto ano para a fase aberta de extensão.

Degeneração Macular Relacionada a Idade com lesões subfoveais ocultas sem componente clássico
Outro estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, de 24 meses (BPD OCR 003 AMD) foi conduzido em pacientes com DMRI caracterizada por NVC subfoveal oculta sem componente clássico, com acuidade visual ≥ 50 letras (20/100), ou NVC com lesões clássicas com acuidade visual ≥ 70 letras (20/40). Foram envolvidos neste estudo 339 pacientes (225 para verteporfina, 114 para placebo). O parâmetro de eficácia foi o mesmo do BPD OCR 002 (mencionado anteriormente).
No mês 12, embora o parâmetro de eficácia secundário (como alterações na acuidade visual e sensibilidade ao contraste, resultados angiográficos, desenvolvimento de componentes clássicos em pacientes somente com NVC oculta) foi estatisticamente e significantemente a favor do Visudyne, o estudo não mostrou qualquer resultado estatisticamente significante no parâmetro de eficácia primária (índice de resposta).
No mês 24, foi observada uma diferença estatisticamente significante de 12,9% a favor de
Visudyne comparado ao placebo (46,2% versus 33,3%, p = 0,023). Um grupo de pacientes que tinha lesões ocultas sem componente clássico (N = 258), mostrou uma diferença estatisticamente significante de 13,7% a favor do Visudyne comparado ao placebo (45,2% versus 31,5%, p =0,032).
Análises exploratórias do subgrupo sugeriram que o benefício do tratamento foi maior para pacientes com lesões ocultas sem componentes clássicos, que apresentaram lesões pequenas (
Miopia patológica
Um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado (BPD OCR 003 PM), foi conduzido em pacientes com neovascularização coroidiana subfoveal causada por miopia patológica. Um total de 120 pacientes (81 para Visudyne, 39 para placebo) foi incluído no estudo.
A dosagem e a elegibilidade ao re-tratamento foram as mesmas dos estudos de DMRI. Uma análise planejada de segurança e eficácia foi conduzida nos meses 12 e 24, com 96% e 95% dos pacientes completando cada parte do estudo, respectivamente.
No mês 12, a diferença entre os grupos de tratamento, favoreceu estatisticamente ao Visudyne.
Para o parâmetro de eficácia primária (porcentagem de pacientes que perderam menos de 3 linhas de acuidade visual), estes pacientes mostraram uma diferença de aproximadamente 20% entre os grupos (86% para Visudyne versus 67% para placebo, p = 0,011). A porcentagem de pacientes com visão estabilizada, definida como perda de visão de menos de 1,5 linhas foi de 72% (Visudyne) versus 44% (placebo), mostrando diferença de 28% entre os grupos de tratamento (p = 0,003). Vinte e seis pacientes tratados com Visudyne (32%) e 6 pacientes tratados com placebo (15%) ganharam mais de uma linha de acuidade visual.
No mês 24, a porcentagem de pacientes que perderam menos de 3 linhas de acuidade visual foi de 79% para pacientes de Visudyne e 72% para pacientes do placebo, mostrando uma diferença de 7% entre os grupos (p = 0,381). A diferença entre pacientes de Visudyne e placebo que perderam menos de 1,5 linhas foi de 16% (64% para Visudyne versus 49% para placebo, p = 0,106). Trinta e dois pacientes tratados com Visudyne (40%) ganharam mais de uma linha de visão, 10 dos quais mais de 3 linhas. Em comparação, 5 pacientes tratados com placebo (13%) melhoraram uma linha ou mais e nenhum melhorou 3 linhas ou mais.
Dados de um estudo de extensão aberto, não controlado (estudo de extensão VIP-PM) realizado em pacientes acompanhados do mês 24 em diante e recebendo tratamento com Visudyne de acordo com a necessidade sugerem que os resultados de visão no mês 24 podem ser sustentados por até 60 meses. Nenhuma preocupação adicional de segurança foi identificada no estudo de extensão.
No estudo VIP-PM de miopia patológica, a média do número de tratamentos por ano foi 3,5 no primeiro ano após o diagnóstico e 1,8 no segundo para fase placebo-controlada, randomizada e 0,4 no terceiro ano, 0,2 no quarto e 0,1 no quinto ano para a fase aberta de extensão.

Outras afecções maculares
Um estudo aberto (BPD OCR 004) foi conduzido em pacientes com NVC causada por síndrome de histoplasmose ocular. Um total de 26 pacientes foi tratado com Visudyne no estudo. A posologia e re-tratamentos foram os mesmos dos estudos de DMRI. Após a terapia com
Visudyne, a acuidade visual melhorou 7 ou mais letras em relação ao basal em 46% dos pacientes após 24 meses de acompanhamento, com 36% dos pacientes ganhando 15 ou mais letras de acuidade visual. Estes resultados mostram que a terapia com verteporfina demonstrou uma melhora na visão comparada à progressão natural da doença, que resultou na perda da visão.
Dados de um estudo de extensão aberto, não controlado (estudo de extensão VOH) realizado em pacientes acompanhados do mês 24 em diante e recebendo tratamento com Visudyne de acordo com a necessidade sugerem que os resultados de visão no mês 24 podem ser sustentados por até 48 meses. Nenhuma preocupação adicional de segurança foi identificada no estudo de extensão.
No estudo VOH de suposta histoplasmose ocular, a média do número de tratamentos por ano foi 2,9 no primeiro ano após o diagnóstico e 1,2 no segundo, 0,2 no terceiro ano e 0,1 no quarto.