Resultados de eficácia xylestesin

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Em estudo de Coorte em 1999, Zotti et cols, observaram as variações das medidas de pressões sistólica e diastólica dos pacientes ambulatoriais submetidos a diferentes procedimentos cirúrgicos com administração anestésica perioral da combinação lidocaína 2% – norepinefrina 1:50.000. Foram selecionados pacientes normotensos e pacientes hipertensos leves e moderados. Estes pacientes foram divididos em grupos, de acordo com os níveis de pressão arterial basais. Grupo I: Pressão arterial basal elevada. Grupo II: Pressão arterial basal normal. Concluiu-se não haver alterações de status hemodinâmico no pré, intra e pós-operatório com seu uso.
Zottis D, Bernardes R, Wannmacher L. Efeito de vasoconstrictor usado em anestesia local sobre pressão arterial sistêmica e frequência cardíaca durante atendimento odontológico. Rev ABO Nacional 1999; 7 (5): 289-93.
Mariano et cols, em 2000, também apresentaram estudos sobre as combinações de anestésicos com vasopressores: lidocaína 2% associada à noradrenalina 1:50.000 e prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/ml, na tentativa de comparar o comportamento destas quanto ao início de ação, duração do procedimento, quantidade de anestésico aplicada e quanto à atuação na dor intra e pós-operatória para extração de terceiros molares inferiores. Foram avaliados 20 pacientes – todos sem comorbidades, submetidos à extração de molares pelo mesmo cirurgião- dentista, sendo divididos em dois grupos distintos, de acordo com os anestésicos utilizados. Grupo I: cloridrato de prilocaína a 3% com felipressina. Grupo II: cloridrato de lidocaína a 2% com norepinefrina. Não houve diferença estatística entre os parâmetros mensurados (latência, duração, quantidade de anestésico e avaliação da dor), o que se sugere que a escolha do anestésico leva em consideração fatores do paciente, como situação clínica, tempo necessário para realização do procedimento, etc e não apenas pelas características do fármaco.
Mariano RC, Santana SI, Coura GS. Análise comparativa do efeito anestésico da lidocaína 2% e da prilocaína 3%. BCI – Revista Brasileira de Cirurgia e Implantologia Ago. 2000; 7 (27): 15-9.
Em 2009, Neves e cols, investigaram os efeitos da anestesia local em odontologia com lidocaína e epinefrina, sobre parâmetros cardiovasculares de gestantes portadoras de valvopatias e seus conceptos. Foram avaliados parâmetros da cardiotocografia, de pressão arterial e eletrocardiográficos de 31 gestantes, entre a 28ª e 37ª semana de gestação, portadoras de doença valvar reumática. As pacientes foram divididas randomicamente em dois grupos: Grupo LSA – Quatorze (45,2%) paciente para receber solução anestésica de lidocaína 2% sem vasoconstritor. Grupo LCA – Dezessete (54,8%) para lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000. Não houve complicações clínicas em ambos os grupos. Não foram observadas variações da pressão arterial sistólica e diastólica, frequência cardíaca fetal e da contração uterina materna. Houve redução da frequência cardíaca materna em ambos os grupos durante o procedimento.
Neves ILI, Avila WS, Neves RS, Giorgi DMA, Santos JFK, Oliveira Filho RMO, et al. Monitorização materno- fetal durante procedimento odontológico em portadora de cardiopatia valvar. Arq Bras Cardiol 2009 Nov;93(5):463-72.