Reações adversas androsteron

ANDROSTERON com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ANDROSTERON têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ANDROSTERON devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Sangue: Anemia: Foram descritos casos de anemia hipocrônica em alguns pacientes tratados c/ ANDROSTERON. Efeitos sobre a coagulação: Há informações de casos de incrementos no plasma de antitrombina III e aumento da atividade fibrinolítica durante o uso de ANDROSTERON. Esses efeitos são considerados benéficos. Cardiovasculares: Efeitos cardiovasculares incluem mudanças na pressão sangüínea, retenção de fluidos, edemas periféricos, tromboembolismo venoso, isquemia miocárdica, falha congestiva do coração, embolismo pulmonar, acidente cerebrovascular e mudanças do eletrocardiograma. Estes efeitos se observam primariamente em pacientes c/ câncer prostático, recebendo altas doses da droga e riscos de severas complicações elevadas durante os primeiros seis meses de terapia. Em estudos comparativos que invocavam pacientes c/ carcinoma prostático, a incidência total da toxicidade foi de aproximadamente 10%, c/ retenção de fluidos (2,4%), mudanças no eletrocardiograma (tipo não-especificado) (1,2%), infarto do miocárdio (3,6%) e lesões tromboembolíticas (2,4%). Esta incidência foi significativamente menor que a observada c/ dietilestilbestrol (34%) e ligeiramente menor que a observada c/ acetato de medroxiprogesterona (18%). Nos grupos de pacientes c/ enfermidade cardiovascular preexistente, o risco de toxicidade c/ acetato de ciproterona incrementou levemente a toxicidade cardiovascular mais freqüente c/ dietilestilbestrol: um leve incremento na tendência geral de mortes por problemas cardiovasculares se observou c/ acetato de ciproterona, se bem que isso tem significância incerta durante a combinação da terapia c/ acetato de ciproterona e baixas doses de dietilestilbestrol. Para câncer de próstata, se informou uma incidência similar sobre a toxicidade cardiovascular (12%). Neste estudo, as tromboses venosas e a embolia pulmonar ocorre em 6% dos pacientes. Os efeitos cardiovasculares adversos têm sido minimizados durante a terapia c/ ANDROSTERON. A hipertensão e a dor no peito foram informadas raramente. Estudos de metabolismo do sódio e água indicam que a diferença dos estrógenos no volume de plasma não é alterada durante a terapia c/ ANDROSTERON, minimizando o risco de falha congestiva do coração. Sistema nervoso central: Efeitos sobre o sistema nervoso central: Quando se administra a pacientes masculinos em altas doses (acima de 300 mg diários), o acetato de ciproterona está associado c/ sedação e retardo, e mudança de estado de ânimo, dores de cabeça e depressões. Estes efeitos podem responder c/ reduções de doses em mulheres recebendo a terapia de combinação acetato de ciproterona/estrógeno; os efeitos sobre o sistema nervoso central têm sido mínimos. Metabolismo endócrino: Efeitos endócrinos: Ginecomastia e sensibilidade no mamilo foram reportados em homens tratados c/ acetato de ciproterona. A incidência de ginecomastia em pacientes c/ câncer de próstata estão por volta de 6% a 13%, c/ monoterapia de acetato de ciproterona ou em regime de combinação. Usando baixas doses de dietilestilbestrol, o inchaço do busto pode ser irreversível. Todos os pacientes: A ginecomastia pode ocorrer menos freqüentemente c/ acetato de ciproterona que c/ dietilestilbestrol em pacientes c/ câncer de próstata. Em um estudo empregando acetato de ciproterona c/ baixas doses de dietilestilbestrol em câncer de próstata, a sensibilização da mama ocorre em 71% dos pacientes, em um tempo médio de 4 meses. A ginecomastia (superior a 4 cm) se observou em 10% dos pacientes em período médio de 12 meses. A sensibilização do peito e a galactorréia c/ a associação da hiperprolactinemia, foram descritas ocasionalmente em mulheres recebendo terapia de acetato de ciproterona-estrógeno. Sufocações vasomotoras c/ excessiva transpiração noturna foram informadas em 8% de pacientes c/ câncer de próstata tratados c/ acetato de ciproterona, c/ um adendo de baixa dose de dietilestilbestrol. Hiperprolactinemia: Foram informados incrementos nos níveis de prolactinemia durante a terapia de acetato de ciproterona, ademais, isso pode não ser sempre clinicamente significativo. Anormalidades lipídicas: Foram descritos em alguns estudos a elevação do colesterol de baixa densidade e abaixo do colesterol de alta densidade. É aconselhável o monitoramento dos lipídios do soro durante a monoterapia, particularmente c/ altas doses. A terapia de combinação de acetato de ciproterona c/ baixas doses de valerato de estradiol (2 mg), tem induzido efeitos favoráveis sobre as lipoproteínas de soro quando se administra como terapia de reposição em período pós-menopáusico. Foi informada uma significativa diminuição no colesterol total e no colesterol de baixa densidade e o colesterol de alta densidade permaneceu inalterado. Ganho de peso: Pode ocorrer em pacientes tratados c/ ANDROSTERON. Gastrointestinais: Náuseas, diarréia, indigestão são efeitos adversos não-freqüentes em ciproterona doses orais. As náuseas foram informadas em 2% dos pacientes c/ câncer de próstata tratados c/ acetato de ciproterona, mais uma baixa dose de dietilestilbestrol em um estudo. Sistema genital: Nos homens, a espermatogênese se inibe c/ a ciproterona e se reduz o volume da ejaculação. Todos esses efeitos são reversíveis. Em mulheres, o baixo tratam. combinado c/ a ciproterona-estrógeno pode produzir irregularidades menstruais. Foram informadas a diminuição da libido tanto em homens como em mulheres sobre o tratam. combinado de acetato de ciproterona-estrógenos. Fígado: Hepatotoxicidade: Foram informados casos de elevações das transaminases séricas tanto em homens como em mulheres tratados c/ acetato de ciproterona; também severos casos de hepatite, alguns dos quais fatais. Hepatite só pode aparecer meses depois da iniciação da terapia. A biópsia do fígado revelou mudanças consistentes c/ drogas idiossincráticas do tipo hepatocelular possivelmente relacionado c/ um metabólito. Os efeitos hepatotóxicos podem ser mais freqüentes em pacientes idosos que recebem altas doses de acetato de ciproterona por tempo prolongado. A função do fígado deve ser monitorada durante a terapia c/ acetato de ciproterona, particularmente nos idosos. Recomenda-se a parada da terapia, caso acorram anormalidades hepáticas. Oculares: Atrofia ótica: Informou-se um caso de perda visual ótica durante o tratam. c/ ciproterona durante um período de 2 anos e meio. A visão retornou gradualmente pouco depois de descontinuar a terapia c/ acetato de ciproterona, sugerindo como conclusão uma relação temporária c/ o tratam.. Respiratórias: A falta de ar associada c/ alcaloses respiratórias tem sido descritas durante a terapia c/ acetato de ciproterona em pacientes c/ câncer de próstata c/ moderada a pouco severa obstrução de ar. Esta normalidade é secundária e os efeitos progestogênicos do acetato de ciproterona produzem um incremento da ventilação. Uma moderada dispnéia por esforço foi descrita em 43% dos pacientes c/ câncer de próstata tratados c/ ciproterona. Pele: Acaloramento: Informaram-se 8% de casos de acaloramento intermitente c/ sudoração noturna excessiva em pacientes c/ câncer de próstata tratados c/ ciproterona. Teratogênese: Efeitos na gravidez: Em estudos em animais, o acetato de ciproterona (em altas doses, não em baixas) foi associado a malformações congênitas. Feminização dos fetos machos também foram descritas seguindo a exposição materna à droga durante o período de diferenciação sexual.