Características farmacológicas anemifer

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O ferro é componente essencial para a formação fisiológica do heme e a capacidade resultante em transportar o oxigênio, tendo uma função similar na produção de mioglobina. O ferro também serve como cofator de várias enzimas essenciais. Após a administração por via oral, o ferro passa através das células mucosas em estado ferroso e se une à proteína transferrina. Nesta forma, o ferro é transportado pelo organismo para a medula óssea para a produção de glóbulos vermelhos, estimulada pela eritropoetina. É geralmente absorvido na parte superior do intestino delgado e a absorção é aumentada quando os depósitos de ferro estão vazios ou quando aumenta a produção de glóbulos vermelhos. O ferro existe em seres humanos quase exclusivamente complexados à proteína (ferritina) ou em moléculas de hemossiderina. Aproximadamente 70% está na hemoglobina, 25% nos estoques de ferro com ferritina ou hemossiderina, 4% na mioglobina, 0,5% em enzimas e 0,1%na transferrina. Tanto os estoques de ferritina como os de hemossiderina do corpo estão localizados no fígado, sistema retículo endotelial, baço e medula óssea. Apresenta uma alta taxa de ligação à proteína (cerca de 90%). O ferro sob a forma ferrosa passa através da mucosa gastrintestinal diretamente para a corrente sanguínea e é imediatamente ligado à transferrina que transporta o ferro para a medula óssea onde é incorporada na molécula de hemoglobina. O tempo para se atingir a concentração máxima de ferro é de 2 a 3 horas após a administração de sulfato ferroso. Não existe um mecanismo fisiológico de eliminação de ferro, podendo o mesmo se acumular no organismo em quantidades tóxicas. Entretanto, pequenas quantidades, são perdidas diariamente na mudança de pêlos, cabelos, unhas, assim como fezes, transpiração, leite materno, urina e menstruação, totalizando cerca de 0,5 a 1,5mg ao dia.