Advertências aceflan

Aceflan com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Aceflan têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Aceflan devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Deve-se ter cuidado ao administrar o Aceclofenaco a pacientes com alterações das funções hepática, cardíaca ou renal, assim como a pacientes convalescentes de cirurgias. Como prevenção, deve-se fazer um acompanhamento junto aos pacientes em tratamento prolongado com antiinflamatórios não hormonais (ex: hemograma, provas de função hepática e renal). Como qualquer outro agente antiinflamatório não-esteroidal, o Aceclofenaco pode produzir irritação gastrointestinal: gastrite, duodenite ou úlcera péptica. Portanto, recomenda-se que o Aceclofenaco não seja administrado para pacientes que demonstram patologias gastrointestinais de natureza irritativa. Os agentes antiinflamatórios não-esteroidais podem provocar hemorragia gastrointestinal que resulte em hospitalização e pode ser fatal, algumas vezes sem sintomas prévios. Sendo assim, os pacientes devem ser tratados com as doses mínimas possíveis compatíveis com uma resposta terapêutica satisfatória. Recomenda-se cautela quando da administração do Aceclofenaco a pacientes portadores de qualquer patologia gastrointestinal e que tenham história anterior de úlcera péptica. Retenção de fluído e edema foram relatados em alguns pacientes em tratamento com Aceclofenaco e outros medicamentos antiinflamatórios não-esteroidais. Desta forma, Aceclofenaco deve ser usado com cuidado em pacientes com história de descompensação cardíaca, hipertensão severa ou outras condições de predisposição de retenção de fluído. Dados clínicos sugerem que o Aceclofenaco não se acumula nem produz alterações da função renal em pacientes com insuficiência renal (definida como clearence de creatinina de 40 a 70 ml/min). Entretanto, já que os inibidores da síntese de prostaglandinas podem elevar os níveis plasmáticos de uréia sérica e creatinina, recomenda-se, cautela a pacientes com insuficiência renal. Não há dados suficientes para se determinar as doses adequadas em casos de insuficiência renal grave. Não foram registrados aumentos patológicos nos níveis de enzimas hepáticas em pacientes tratados com Aceclofenaco ou alterações clínicas de origem hepática durante o desenvolvimento clínico. Algumas evidências indicam que a dose de Aceclofenaco deve ser reduzida em pacientes com alterações da função hepática. Recomenda-se uma dose de 100mg/dia (dose única). Pacientes portadores de tonturas, vertigens, ou outras alterações do sistema nervoso central, devem abster-se de dirigir veículos e operar máquinas, enquanto estiverem usando drogas antiinflamatórias não-esteroidais. Gravidez e amamentação: O Aceclofenaco não deve ser usado durante a gravidez ou a lactação. Outros agentes inibidores de prostaglandinas são conhecidos por causar a obstrução do ducto arterioso no sistema cardiovascular fetal humano. Pediatria: A segurança e eficácia do Aceclofenaco em crianças menores de 12 anos de idade não foram estabelecidas.