Advertências aldecina

Aldecina com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Aldecina têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Aldecina devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A incidência de infecção localizada e clinicamente aparente por Candida albicans ou Aspergillus niger é baixa. Entretanto, estas infecções podem necessitar de tratamento antifúngico adequado ou interrupção do tratamento com ALDECINA Oral. Como ALDECINA Oral não é um broncodilatador, não está indicada para o alivio rápido do broncospasmo. Os pacientes devem ser orientados para procurar seu médico imediatamente quando as crises asmáticas não responderem aos broncodilatadores durante o tratamento com ALDECINA Oral. Durante tais episódios os pacientes podem necessitar de corticoterapia sistêmica. Não há justificativa para a administração de ALDECINA Nasal ou Oral em doses superiores às recomendadas. A transferência de pacientes com corticoterapia sistêmica para ALDECINA Nasal ou Oral pode desmascarar condições alérgicas pré-existentes, anteriormente suprimidas pela corticoterapia sistêmica. Não se conhece completamente todos os efeitos, a longo prazo, do dipropionato de beclometasona em seres humanos, particularmente quanto aos efeitos locais do agente em processos imunológicos da boca, faringe, traquéia e pulmões.Monitoramento dos pacientes tratados com dipropionato de beclometasona durante 10 anos não tem demonstrado incidência de prejuízos estruturais ou fisiológicos, nem de sintomas sistêmicos adversos. Em tratamentos prolongados, pacientes usando ALDECINA por vários meses devem ser examinados periodicamente para verificação de possíveis mudanças na mucosa nasal. Pacientes recebendo corticosteróides e que são potencialmente imunodeprimidos devem ser orientados quanto ao risco de exposição a certas infecções (exs.: sarampo e varicela), e da necessidade de se procurar um serviço médico, caso tal exposição ocorra. Isto é de particular importância em crianças. Caso se decida pela administração de ALDECINA em lactantes, deve-se proceder com muita cautela. ALDECINA Nasal ou Oral deve ser utilizado com precaução e só quando estritamente necessário em pacientes com infecções tuberculosas ativas ou latentes das vias respiratórias, ou em infecções fúngicas, bacterianas e virais, incluindo o herpes simples ocular, ainda não medicadas. Infiltrados pulmonares com eosinofilia podem ocorrer em pacientes em tratamento com ALDECINA Oral. Apesar de os sintomas de abstinência dos corticosteróides serem usualmente temporários e não graves, podem-se manifestar respostas graves e até fatais devido a deficiência cortico-supra-renal ou exacerbação da asma. Deve-se informar ao paciente que ALDECINA está indicada para o tratamento de estados asmáticos, mas não proporciona alívio rápido nas dificuldades respiratórias durante um ataque de asma. Devido ao efeito inibidor dos corticosteróides na cicatrização de feridas, os pacientes que tenham apresentado recentemente úlceras no septo nasal, cirurgia nasal ou trauma não deverão utilizar um corticosteróide por via nasal até que estejam curados destas lesões. A segurança e eficácia no uso deste produto em crianças menores de 6 anos ainda não foi estabelecidas.