Resultados de eficácia claritab

Claritab com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Claritab têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Claritab devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Otite Média
Em um estudo clínico controlado de otite média aguda realizado nos Estados Unidos, em que um número significativo de organismos produtores de beta-lactamase foram encontrados, claritromicina foi comparada com uma cefalosporina oral. Nesse estudo, critérios de avaliação muito estritos foram usados para determinar a resposta clínica. Para os 223 pacientes que foram avaliados quanto à eficácia clínica, a taxa de sucesso clínico (cura mais melhora) na visita pós-terapia foi de 88% para claritromicina e 91% para a cefalosporina.
Em um número menor de pacientes, determinações microbiológicas foram feitas na visita pré-tratamento. Neste grupo, os seguintes resultados de erradicação bacteriana/cura clínica (exemplo: sucesso clínico) foram obtidos:

Segurança
A incidência de eventos adversos, primariamente diarreia e vômitos, em todos os pacientes tratados, não foi clínica ou estatisticamente diferente para os dois agentes.
Em dois outros estudos clínicos controlados de otite média aguda realizados nos Estados Unidos, em que um número significativo de organismos produtores de beta-lactamase foram encontrados, a claritromicina foi comparada com uma cefalosporina oral que continha um inibidor de beta-lactamase específico. Nesses estudos, critérios de avaliação muito estritos foram usados para determinar as respostas clínicas. Nos 233 pacientes que foram avaliados quanto à eficácia clínica, a taxa de sucesso clínico combinado (cura e melhora) na visita pós-terapia foi de 91% tanto para claritromicina como para o controle.
Para os pacientes que tiveram determinações microbiológicas na visita pré-tratamento, os seguintes resultados de presunção de erradicação bacteriana/cura clínica (sucesso clínico) foram obtidos:

Segurança
A incidência de eventos adversos em todos os pacientes tratados, principalmente diarreia (15% vs. 38%) e assadura (3% vs. 11%) em crianças pequenas, foi clínica e estatisticamente mais baixa nos pacientes tratados com claritromicina em comparação com os pacientes tratados com o controle.

Úlcera duodenal associada com infecção por H. pyloriTerapia de claritromicina + lansoprazol e amoxicilina

Erradicação de H. pylori para reduzir o risco de recorrência de úlcera duodenal
Dois estudos clínicos dos EUA randomizados, duplo-cegos em pacientes com doença de H. pylori e úlcera duodenal (definida como uma úlcera ativa ou histórico de úlcera ativa em um ano) avaliaram a eficácia de claritromicina em combinação com lansoprazol e amoxicilina como terapia tripla de 14 dias para erradicação de H. pylori. Com base nos resultados desses estudos, a segurança e a eficácia do seguinte regime de erradicação foram estabelecidas:
Terapia tripla: claritromicina 500 mg duas vezes ao dia + lansoprazol a 30 mg duas vezes ao dia+ amoxicilina a 1 mg duas vezes ao dia
O tratamento foi de 14 dias. A erradicação de H. pylori foi definida por dois testes negativos (cultura e histologia) em 4 a 6 semanas após o fim do tratamento.
A combinação de claritromicina mais lansoprazol e amoxicilina como terapia tripla foi eficaz na erradicação de H. pylori. A erradicação de H. pylori demonstrou reduzir o risco de recorrência de úlcera duodenal.
Um estudo clínico randomizado, duplo cego, foi realizado nos EUA em pacientes com H. pylori e doença de úlcera duodenal (definida como úlcera ativa ou histórico de úlcera dentro de um ano) comparou a eficácia de claritromicina em combinação com lansoprazol e amoxicilina como terapia tripla por 10 e 14 dias. Esse estudo estabeleceu que a terapia tripla de 10 dias foi equivalente à terapia tripla de 14 dias na erradicação de H. pylori.

Terapia de claritromicina + omeprazol e amoxicilina
Erradicação de H. pylori para reduzir o risco de recorrência de úlcera duodenal
Três estudos clínicos dos EUA, randomizados, duplo-cegos em pacientes com infecção por H. pylori e úlcera duodenal (n = 558) compararam claritromicina mais omeprazol e amoxicilina com claritromicina mais amoxicilina. Dois estudos (Estudos 126 e 127) foram conduzidos em pacientes com úlcera duodenal ativa e o terceiro estudo (Estudo 446) foi conduzido em pacientes com úlcera duodenal nos últimos 5 anos, mas sem úlcera presente na ocasião da inscrição. O regime de dosagem nos estudos foi de claritromicina a 500 mg duas vezes ao dia mais omeprazol a 20 mg duas vezes ao dia mais amoxicilina a 1 g duas vezes ao dia por 10 dias. Nos Estudos 126 e 127, pacientes que se submeteram ao regime de omeprazol também receberam um adicional de 18 dias de omeprazol a 20 mg uma vez ao dia. Os endpoints estudados foram a erradicação de H. pylori e cura da úlcera duodenal (estudos 126 e 127 apenas). A condição de H. pylori foi determinada por CLOtest®, histologia e cultura em todos os três estudos. Para um determinado paciente, a H. pylori seria considerada erradicada caso pelo menos dois desses testes fossem negativos e nenhum fosse positivo. A combinação de claritromicina mais omeprazol e amoxicilina foi eficaz na erradicação de H. pylori.

Segurança
Em estudos clínicos que usam a terapia de combinação com claritromicina mais omeprazol e amoxicilina, não foi observada nenhuma reação adversa peculiar à combinação desses medicamentos. As reações adversas ocorridas foram limitadas àquelas que foram previamente relatadas com claritromicina, omeprazol ou amoxicilina.
As experiências adversas mais frequentes observadas em estudos clínicos usando a terapia de combinação com claritromicina mais omeprazol e amoxicilina (n = 274) foram diarreia (14%), distúrbio do paladar (10%) e enxaqueca (7%).
Para informações sobre reações adversas com omeprazol ou amoxicilina, vide “Reações Adversas” .

Terapia de claritromicina + omeprazol
Quatro estudos randomizados, duplo-cegos, multicêntricos (067, 100, 812b e 058) avaliaram claritromicina a 500 mg três vezes ao dia mais omeprazol a 40 mg uma vez ao dia por 14 dias, seguido de omeprazol a 20 mg uma vez ao dia (067, 100 e 058) ou omeprazol a 40 mg uma vez ao dia (812b) por um adicional de 14 dias em pacientes com úlcera duodenal ativa associada com H. pylori. Os estudos 067 e 100 foram concluídos nos EUA e no Canadá e inscreveram 242 e 256 pacientes, respectivamente. A infecção por H. pylori e úlcera duodenal foram confirmadas em 219 pacientes no Estudo 067 e 228 pacientes no Estudo 100. Esses estudos compararam o regime de combinação com monoterapias com omeprazol e claritromicina. Os estudos 812b e 058 foram conduzidos na Europa e inscreveram 154 e 215 pacientes, respectivamente. A infecção por H. pylori e úlcera duodenal foram confirmadas em 148 pacientes no Estudo 812b e 208 pacientes no Estudo 058. Esses estudos compararam o regime de combinação com monoterapia com omeprazol. Os resultados para as análises de eficácia desses estudos encontram-se descritos abaixo.

Cura de úlcera duodenal
A combinação de claritromicina e omeprazol foi tão eficaz quanto omeprazol isolado para a cura de úlcera duodenal.

Alterações nos valores laboratoriais
As alterações em valores laboratoriais com possível significância clínica em pacientes que tomavam claritromicina e omeprazol foram as seguintes:
-Hepáticas – elevação de bilirrubina direta < 1%; GGT < 1%; SGOT (AST) < 1%; SGPT (ALT) < 1%.
-Renais – elevação na creatinina sérica < 1%.

Terapia com claritromicina + citrato de bismuto ranitidina
Em um estudo nos EUA duplo-cego, randomizado, multicêntrico, de comparação de dose, a taxa de erradição de H. pylori pelo citrato de bismuto ranitidina a 400 mg duas vezes ao dia por 4 semanas mais claritromicina a 500 mg duas vezes ao dia pelas primeiras 2 semanas foi considerada equivalente (com base na cultura e histologia) à obtida com o citrato de bismuto ranitidina a 400 mg duas vezes ao dia por 4 semanas mais claritromicina a 500 mg três vezes ao dia pelas primeiras 2 semanas. A erradicação de H. pylori foi definida como teste não positivo 4 semanas após o final do tratamento. Os pacientes deveriam ter dois testes realizados, e eles deveriam ser negativos para se considerar a erradicação de H. pylori. Os seguintes pacientes foram excluídos da análise de acordo com o protocolo: pacientes não infectados com H. pylori pré-estudo, desistências, pacientes com grandes violações do protocolo, pacientes com testes de H. pylori faltantes. Os pacientes excluídos da análise por intenção de tratamento incluíram aqueles não infectados com H. pylori pré-estudo e aqueles com testes pré-estudo de H. pylori faltantes.
Os pacientes eram avaliados quanto à erradicação de H. pylori (4 semanas após o tratamento) independente de sua condição de cura (no final do tratamento).
A relação entre a erradicação de H. pylori e a recorrência de úlcera duodenal foi avaliada em uma análise combinada de seis estudos nos EUA randomizados, duplo-cegos, multicêntricos, controlados por placebo que usaram citrato de bismuto ranitidina com ou sem antibióticos. Os resultados de aproximadamente 650 pacientes dos EUA demonstraram que o risco de recorrência de úlcera dentro de 6 meses após a conclusão do tratamento foi duas vezes menos provável nos pacientes cuja infecção com H. pylori foi erradicada em comparação com pacientes nos quais a infecção com H. pylori não foi erradicada.

Segurança
Em estudos clínicos que usaram terapia de combinação de claritromicina mais citrato de bismuto ranitidina, nenhuma reação adversa peculiar à combinação desses medicamentos (usando claritromicina duas vezes ao dia ou três vezes ao dia) foi observada. Reações adversas que tenham ocorrido foram limitadas àquelas relatadas com claritromicina ou citrato de bismuto ranitidina. Os eventos adversos observados com maior frequência em estudos clínicos que usaram a terapia de combinação com claritromicina (500 mg três vezes ao dia) com citrato de bismuto ranitidina (n = 329) foram distúrbios do paladar (11%), diarreia (5%), náusea e vômitos (3%). As experiências adversas observadas com maior frequência em estudos clínicos que usaram a terapia de combinação com claritromicina (500 mg duas vezes ao dia) com citrato de bismuto ranitidina (n = 196) foram distúrbios do paladar (8%), náusea e vômitos (5%) e diarreia (4%).