Características farmacológicas coex

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A ubidecarenona á uma coenzima natural que participa ativamente do transporte de elétron. na mitocôndria, via bioquímica da respiração celular da qual derivam o ATP e a energia metabólica. Uma vez que todas as funções celulares são dependentes da produção de energia, a coenzima Q-10 (ubidecarenonal constitui elemento essencial para todos os órgãos e tecidos dos seres humanos. Sua concentração no miocárdio humano é elevada, admitindo-se que sua deficiência possa prejudicar a função cardíaca. A peroxidação dos lipídios está intimamente relacionada com diversas desordens patológicas. Para prevenir a paroxidação lipídica nos organismos vivos, a coenzima Q-10 tem sido usada devido à sua potente ação antioxidante. Sua concentração plasmática máxima ocorre entre 5 e 10 horas após administração de dose única. A média de 6,5 horas para a concentração plasmática indica que sua absorção é lenta, possivelmente devido ao seu alto peso molecular e à sua baixa solubilidade em água. O nível plasmático médio, após dose oral única de 100 mg de coenzima Q-10, é de 1,004 mg/ml. Seu nível médio em estado de equilíbrio, após administração de três doses diárias de 100 mg, foi estimado em 5,4 mg/ml, cerca de quatro a sete vezes o nível da coenzima 0-10 endógena. Aproximadamente 90% da concentração em estado de equilíbrio podem ser observados após 4 dias da administração. A coenzima Q-10 administrada per os não parece alterar os níveis endógenos desta coenzima (ausência de efeito acumulativo). Parece ser baixo o clearance da ubidecarenona administrada por via oral, pois sua meia-vida plasmática é relativamente longa (33,9 ± 5,32 horas). O destino metabólico da coenzima Q-10 não está totalmente esclarecido. Após absorção do trato gastrintestinal, ela é envolvida pelos quilomícrons. A maior parte da dose administrada deposita-se no fígado, sendo armazenada dentro das lipoproteínas VLDL Após esta etapa, a coenzima Q-10 parece concentrar-se em locais específicos: glândulas supra-renais, baço, pulmões, rins e miocárdio. Sua excreção é predominantemente biliar; cerca de 62,5 % da dose oral administrada pode ser recuperada nas fezes após uso prolongado.