Superdosagem dexclor 0,04% – 50 fr 100 ml

Dexclor 0,04% – 50 Fr 100 Ml com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Dexclor 0,04% – 50 Fr 100 Ml têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Dexclor 0,04% – 50 Fr 100 Ml devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Se ocorrer superdosagem o tratamento deve ser iniciado imediatamente, sendo sintomático e de suporte. Manifestações de superdosagem dos anti-histamínicos podem deprimir o sistema nervoso central, ocorrendo sedação, apnéia, diminuição do alerta mental, colapso cardiovascular ou estimular, causando insônia, alucinações, tremores ou convulsões, podendo levar ao óbito. Outros sinais e sintomas podem ocorrer como: tontura, tinido, ataxia, visão turva e hipotensão. Também, estimulações particularmente em crianças, parecidas a sinais e sintomas da atropina como secura na boca, pupilas fixadas ou dilatadas, pele ruborizada, hipertermia e sintomas gastrointestinais. Tratamento: O paciente deve ser induzido ao vômito, ainda que a emese tenha ocorrido espontaneamente. O método preferido para indução do vômito farmacológico é a administração de xarope de ipecacuanha. Entretanto, o vômito não deve ser induzido em pacientes com o estado de consciência prejudicado. A ação do xarope de ipecacuanha é facilitada pela atividade física e pela administração de 1 a 2 copos de água. Se a emese não ocorrer dentro de 15 minutos, a dose de ipecacuanha deve ser repetida. Precauções contra a aspiração devem ser tomadas, especialmente em crianças. Após a emese, alguma droga que restou no estômago pode ser absorvida com a administração de carvão ativado ou com gargarejo com água. Se o vômito for mal sucedido ou contra-indicado, deve ser realizada lavagem gástrica. As soluções isotônicas são as escolhidas para a lavagem gástrica. Catárticos salinos, tais como leite de magnésio, retiram a água do intestino através de osmose e portanto pode ter valiosa ação na rápida diluição do conteúdo do intestino. A diálise tem pequeno valor no envenenamento por anti-histamínicos. Após o tratamento de emergência o paciente deve continuar a ser medicado e monitorado. Estimulantes como agentes analépticos, não devem ser utilizados. Vasopressores podem ser utilizados para o tratamento da hipotensão. Barbitúricos de curta-ação, diazepam ou paraldeído podem ser administrados para o controle da apoplexia. Hiperpirexia, especialmente em crianças requer tratamento com banhos de água morna e esponja ou mantas hipotérmicas. A apnéia é tratada com suporte ventilatório. Em camundongos a DL50 oral de Dexclorfeniramina é de 258 mg/ml. Em humanos, a dose letal estimada de clorfeniramina racêmica é de 5 a 10 mg/kg. Desde modo deve ser considerada a dose de 2,5 a 5 mg/kg para a Dexclorfeniramina.