Advertências aprovel

APROVEL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de APROVEL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com APROVEL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Hipotensão – Pacientes Volume Depletados
APROVEL foi raramente associado com hipotensão em pacientes hipertensos sem outras condições co-mórbidas. Pode ocorrer hipotensão sintomática, assim como com os inibidores da ECA, em pacientes com depleção de volume/sódio, como por exemplo, em pacientes tratados vigorosamente com diuréticos e/ou restrição de sal ou submetidos à hemodiálise. A depleção de volume e/ou sódio deve ser corrigida antes de se iniciar a terapia com irbesartana, ou o uso de uma dose inicial inferior deve ser considerada.
Morbidade e Mortalidade Fetal/Neonatal
Embora não haja experiência com o uso de APROVEL por mulheres grávidas, a exposição “in utero” aos inibidores da ECA durante o segundo e o terceiro trimestres de gravidez foi associada com danos e morte fetal.
Então, como para qualquer fármaco que age diretamente no sistema renina- angiotensina-aldosterona, APROVEL não deve ser usado durante a gravidez.
Se for detectada gravidez durante a terapia, APROVEL deverá ser descontinuado assim que possível.
Gerais
Como conseqüência da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona, podem ocorrer alterações da função renal em indivíduos predispostos. O uso de medicamentos que afetam esse sistema em pacientes cuja função renal depende da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona (p. ex., pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave ou estenose unilateral ou bilateral da artéria renal), foi associado à oligúria e/ou azotemia progressiva e, raramente, à insuficiência renal aguda e/ou morte. A possibilidade da ocorrência de um efeito similar com o uso de um antagonista dos receptores da angiotensina II, incluindo a irbesartana, não pode ser excluída.
Em pacientes hipertensos e diabéticos tipo 2 com proteinúria (≥ 900 mg/dia), população a qual tem um alto risco de estenose da artéria renal, nenhum paciente tratado com APROVEL no IDNT (Estudo com irbesartana na Nefropatia Diabética), apresentou uma elevação aguda precoce da creatinina sérica atribuída à artéria renal. (Ver Farmacologia Clínica: Hipertensão de doença renal diabética tipo 2).
Carcinogênese, Mutagênese, Comprometimento da Fertilidade, Toxicidade Fetal
Não se observou evidência de carcinogenicidade em ratos tratados com doses de até 500/ 1.000 mg/kg/dia (machos/fêmeas, respectivamente) ou em camundongos que receberam 1.000 mg/kg/dia de irbesartana durante 2 anos. Estas doses forneceram uma exposição sistêmica média à irbesartana de cerca de 4-25 vezes (ratos) e 4-6 vezes (camundongos) em relação à exposição em humanos recebendo 300 mg/dia.
A irbesartana não foi mutagênica em uma série de testes in vitro (teste microbiano AMES, teste de reparo de DNA em hepatócito de rato, ensaio de mutação do gene em células de mamíferos V79). Vários testes de indução de aberrações cromossômicas (in vitro – ensaio de linfócitos humanos; in vivo – estudo de micronúcleo de camundongo) tiveram resultados negativos com a irbesartana.
A fertilidade e o desempenho reprodutivo não foram afetados adversamente nos ratos machos e fêmeas, em doses orais de até 650 mg/kg/dia, mesmo causando alguma toxicidade parental. Não se observaram efeitos significativos no número de corpos lúteos, implantes ou fetos sobreviventes. A irbesartana não afeta a sobrevivência, desenvolvimento ou reprodução da prole.
Com doses de 50 mg/kg/dia ou maiores, observaram-se efeitos transitórios em fetos de ratos (aumento da cavitação pélvica renal, hidroureter ou edema subcutâneo) que se resolveram após o nascimento. Com doses de 30 mg/kg/dia observaram-se mortalidade materna, aborto e reabsorção fetal prematura. Não se observaram efeitos teratogênicos em ratos ou coelhos.