Advertências actrapid mc

Actrapid Mc com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Actrapid Mc têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Actrapid Mc devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A hipoglicemia pode ocorrer se o paciente injetar uma quantidade de insulina maior do que a necessária, ou se deixar de fazer uma das refeições, ou se praticar exercícios em excesso, além do habitual. Os primeiros sinais de hipoglicemia podem ocorrer subitamente e incluem suores frios, taquicardia, nervosismo, tremores. Estes sintomas podem ser rapidamente controlados através da ingestão de açúcar ou produtos açucarados. Assim, recomenda-se que o paciente carregue consigo um doce ou mesmo um pouco de açúcar. Um ajuste das doses poderá ser necessário ao transferir-se de insulina de espécies mistas (insulina bovina-suína) ou de insulina bovina para Insulina Suína Monocomponente, dependendo da insulina usada previamente. O ajuste no tratamento deve ser feito a critério médico. O tratamento com Actrapid MC pode ser suplementado, se necessário, por outro tipo de insulina, administrada separadamente. Caso ocorra reação de hipoglicemia e o paciente fique inconsciente, a recuperação da consciência pode ser obtida através da injeção de glucagon. Nestes casos, após a recuperação da consciência, pode-se administrar açúcar ao paciente por via oral. Em caso de superdosagem de insulina, além de glucagon, pode-se administrar injeção intravenosa de glicose. O médico deve estar atento à ocorrência de reações de hipoglicemia repetidas, ou mesmo de perda de consciência, pois isto pode indicar a necessidade de um reajuste da dose de insulina. Os casos graves de hipoglicemia, se não tratados, podem causar danos temporários ou permanentes ao sistema nervoso central e mesmo morte. A utilização de doses muito baixas ou a descontinuação do tratamento com insulina pode levar à ocorrência de hiperglicemia, evoluindo até cetoacidose diabética. Estas condições são potencialmente letais. A cetoacidose diabética pode ocorrer por aumento da demanda de insulina, durante doenças ou infecções, pela não observância da dieta adequada, pela não administração de insulina ou pela administração de doses menores do que as prescritas. O diagnóstico de cetoacidose em desenvolvimento pode ser feito através de exames laboratoriais de urina, em que se constatam quantidades aumentadas de glicose e corpos cetônicos. Os sintomas desta condição incluem: sede exagerada, diurese excessiva, inapetência, fadiga, pele seca e taquipnéia. Estes sintomas aparecem gradualmente, podendo ocorrer em períodos de horas ou dias. O não tratamento desta condição pode evoluir para o coma diabético e morte.