Reações adversas interferon alfa-2b humano recombinante

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. Locais: em alguns casos, tem-se observado, após injeção subcutânea, dor e eritema local, os quais são perfeitamente tolerados. . Sistêmicos: os sinais mais freqüentes são similares aos de um quadro gripal (febre (até 40oC), calafrios, cefaléia, mialgias, fadiga, náusea, vômitos e diarréia). Estes sinais e sintomas são dose dependentes. A mesma síndrome pode ocorrer com tratamento intralesional. Esta reação é diminuída com pré-tratamento usando antipiréticos. Os sintomas anteriormente descritos desaparecem com a continuação do tratamento. A supressão da medula óssea, com granulocitopenia e trombocitopenia, é comum, sendo máxima no final da segunda semana. A neurotoxicidade é caracterizada por sonolência, confusão, alterações do comportamento, alterações eletroencefalográficas e convulsões. Com a continuação da terapia (tratamento a longo prazo) podem aparecer: neurastenia com fadiga intensa, anorexia, mialgia, perda de peso, alopecia, “rash”, pele seca e/ou prurido, faringite, boca seca, dor ocular, epistaxe, herpes simples, alterações gustativas, rinite, constipação intestinal, sangramento gengival, tosse, vertigem, inflamação no local de aplicação, astenia, distonia, parestesia, piora do diabetes mellitus, congestão nasal, distúrbios respiratórios, labilidade emocional, diminuição da libido, náusea, vômitos e diarréia. Essas reações, porém, ocorrem raramente. As concentrações séricas de enzimas hepáticas comumente se elevam. Também foi relatada insuficiência renal. Alguns pacientes apresentam toxicidade cardíaca, apresentando hipertensão, arritmias, dor no peito e palpitação. Os anticorpos contra o Interferon surgem com o uso contínuo, podendo resultar em diminuição da atividade antiviral. Tem-se descrito em alguns casos, e só com doses maiores de 100 milhões de UI diárias, efeitos tais como: depressão, confusão, sonolência, apatia e coma. Ocasionalmente, pode provocar convulsões por febre em crianças. Também tem-se descrito ataxia cerebelosa e sinais extrapiramidais. As reações adversas comunicadas muito raramente são: edema, eritema, dor precordial, diaforese, dor e/ou reação no local de aplicação, hipertonia, hiperestesia, flatulência, conjuntivite, glossite, hiperplasia gengival, estomatite, distensão abdominal, icterícia, artrite/artrose, cãibras nas pernas, púrpura, agitação, amnésia, ansiedade, paranóia, alteração do sono, menorragia, pele seca, eczema, alterações cutâneas e noctúria. Pode-se observar, com doses maiores que 10 milhões de UI, aumento das transaminases séricas (TGO e TGP) em alguns pacientes sem hepatite e também em alguns pacientes com hepatite B crônica, junto com redução na contagem de granulócitos e na contagem de plaquetas. Este quadro é reversível mediante suspensão ou redução de doses. Pode-se, também, observar diminuição da concentração de hemoglobina e da leucometria, aumento das concentrações sanguíneas da fosfatase alcalina, desidrogenase láctica e creatinina.