Reações adversas lariamar

Lariamar com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Lariamar têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Lariamar devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



com as doses usadas para o tratamento da malária aguda, os efeitos que podem ser atribuídos à administração da droga são similares aos sintomas da doença em si. Foram observados os seguintes efeitos colaterais, em ordem decrescente de freqüência: sensação de tontura ou distúrbio do equilíbrio, náusea, vômito, fezes amolecidas ou diarréia, dor abdominal, perda do apetite. Outras reações raras: cefaléia, mialgia, sensação de fraqueza, distúrbios visuais, palpitação, bradicardia, pulso irregular e extra-sístoles, bloqueio AV, queda de cabelos, rash ou prurido, urticária, convulsões, alterações psicológicas (p. ex. depressão, confusão mental, ansiedade, alucinações, reações paranóides, obnubilação); elevação transitória das transaminases, leucopenia ou leucocitose e diminuição das plaquetas. Alterações transitórias da condução cardíaca bem como parestesia também foram observadas durante o tratamento com a mefloquina. Estudos in vivo e in vitro não demonstraram hemólise associada a deficiência G6PD. Reações cutâneas severas associadas com o uso de Lariamar são raras, embora alguns casos de eritema multiforme e síndrome de Stevens-Johnson tenham sido reportados raramente. Em casos raros, as reações adversas acima descritas foram observadas em até uma semana após a última dose. – Interações medicamentosas: os dados disponíveis até o momento sobre a utilização da halofantrina após a mefloquina sugerem um efeito importante sobre o intervalo QT no ECG. Com a mefloquina isoladamente, tais alterações não apresentaram relevância clínica. Lariamar não deve ser administrado concomitantemente com quinina ou congêneres (p. ex. quinidina, cloroquina, quinolona) uma vez que estes agentes podem aumentar o risco de convulsões. Em casos graves, entretanto, os pacientes podem ser tratados inicialmente durante um ou mais dias com quinina por via intravenosa e posteriormente com Lariamar. O agravamento dos efeitos colaterais pode ser em grande parte evitado se Lariamar for administrado após, no mínimo, 12 horas da última dose de quinina. Interações com agentes cardioativos, betabloqueadores, por exemplo, ainda não podem ser descartadas. Os dados disponíveis até o momento permitem que se suspeite de interação entre a mefloquina e o ácido valpróico o que levaria a uma aceleração do metabolismo do valproato. Quando Lariamar é administrado simultânea ou imediatamente antes de vacinas orais tifóideas vivas, não se pode excluir a possibilidade de atenuação da imunização induzida por tais vacinas. Portanto, a vacinação deste tipo deve ser terminada no mínimo três dias antes da primeira ingestão de Lariamar. – Superdosagem: em casos de superdosagem com Lariamar observa-se intensificação dos efeitos colaterais. O tratamento deve consistir na indução de vômito ou lavagem gástrica. Monitoração da atividade cardíaca (ECG, se possível) e do estado neuropsiquiátrico por, pelo menos, 24 horas. O tratamento de suporte sintomático e intensivo, particularmente no que diz respeito a distúrbios cardiovasculares.