Interações medicamentosas gelmax

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Associações de alumínio/magnésio e simeticona quando utilizados concomitantemente com preparados para tireóide podem diminuir o efeito da última droga.
O hidróxido de magnésio não deve ser dispensado ou administrado ao paciente juntamente com sulfonato de polestireno sódico, pois o hidróxido de magnésio promove reação adversa.
Antiácidos não devem ser administrados junto com antagonistas H2, inibidores da bomba de prótons, suplementos de fosfato. Sais de alumínio e magnésio e antiácidos de maneira geral não devem ser utilizados junto com agentes quelantes, antifúngicos,
quinolonas orais, etambutol, suplementos de ferro orais, bifosfatos orais, cefalosporinas, estrôncio, gabapentina e micofenolato, em função da diminuição do efeito destas drogas frente ao antiácido.
O hidróxido de alumínio não deve ser administrado concomitantemente com cloroquina, hidroxicloroquina em função da diminuição do efeito antiácido da droga.
No geral, os antiácidos podem interagir com outros medicamentos pelo aumento do pH gástrico, alterando a desintegração, dissolução, solubilidade, ionização e tempo de esvaziamento gástrico.
Fármacos fracamente ácidos, tais como digoxina, fenitóína, clorpromazina e isoniazida: a absorção é diminuída, resultando possivelmente em diminuição do efeito do fármaco.
Fármacos fracamente básicos, tais como pseudoefedrina e levodopa: a absorção é aumentada, resultando possivelmente em toxicidade ou reações adversas.
Em determinados tipos de fármacos, como a tetraciclina os antiácidos podem interagir também pela adsorção ou ligação em sua superfície, resultando em diminuição da biodisponibilidade.
O hidróxido de magnésio tem maior habilidade para adsorver fármacos, enquanto o hidróxido de alumínio tem habilidade intermediária. Os antiácidos podem diminuir o pH urinário afetando nível de eliminação de fármacos básicos e ácidos. Nos casos de fármacos básicos, como a quinidina e as anfetaminas, poderá ocorrer a inibição de sua excreção. Nos casos de fármacos ácidos como os salicilatos, poderá ocorrer o aumento da excreção. As interações podem ser minimizadas dando um intervalo de 2 a 3 horas entre a administração do antiácido e a do outro medicamento.
A absorção do hidróxido de alumínio no trato gastrintestinal pode ser aumentada se este for administrado concomitantemente com citratos ou ácido ascórbico. Dessa forma, pacientes com insuficiência renal devem evitar o uso concomitante dessas substâncias com compostos de alumínio.