Advertências beferon b 3000000

Beferon B 3000000 com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Beferon B 3000000 têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Beferon B 3000000 devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Deve ser administrado com cuidado em pacientes com doenças pulmonares (doença pulmonar obstrutiva crônica) ou diabetes mellitus devido à cetoacidose, assim como distúrbios da coagulação (tromboencefalite, embolia pulmonar) ou mielossupressão grave. A administração concomitante com agentes quimioterápicos pode levar a um aumento do risco de toxicidade, podendo até ser letal. Devido ao risco de aumento de toxicidade, é necessário cautela no ajuste das doses e dos agentes quimioterápicos. Por esta razão, pacientes que desenvolveram anormalidades na função hepática, durante o tratamento com InterferonaAlfa-2b, devem ser monitorados e o tratamento interrompido se os sintomas e os sinais progredirem. Não deve ser administrado em pacientes com doença hepática descompensada. Pacientes com hepatite B crônica e com evidência de diminuição da síntese hepática (diminuição da albumina ou prolongamento do tempo da protrombina), que no entanto atendem ao critério para a terapia, podem ter o risco de descompensação clínica aumentado se ocorrer um aumento das aminotransferases durante o tratamento com InterferonaAlfa-2b. Nestes pacientes, deve-se levar em conta a relação risco-benefício. Raramente foram observadas reações de hipersensibilidade aguda, como por exemplo, urticária, angioedema, broncoconstrição e anafilaxia. Na ocorrência de quaisquer destas reações, a droga deve ser interrompida e adotada outra terapia. Reações adversas moderadas ou graves podem requerer alterações do esquema posológico do paciente ou, em alguns casos, a interrupção do tratamento. Qualquer paciente que desenvolva anormalidades na função hepática durante o tratamento, deve ser monitorado e o tratamento interrompido se os sinais e sintomas progredirem. Pode ocorrer hipotensão durante o tratamento ou até 2 dias após o seu término, havendo, em alguns casos, necessidade de medicação concomitante. Manter os pacientes em tratamento com hidratação adequada, já que se observou hipotensão relacionada à depleção de líquidos. Poderá ser necessária reposição hídrica. Deverá ser administrado cautelosamente em pacientes com história de doenças cardiovasculares, pulmonares, diabetes mellitus com tendência à cetoacidose, desordens de coagulação e com mielossupressão grave. A administração em pacientes com contagem de plaquetas inferior a 50.000/mm3 deverá ser feita pela via subcutânea. Pacientes com história de infarto do miocárdio recente e/ou arritmia anterior ou atual, que necessitem de tratamento com InterferonaAlfa-2b, devem ser rigorosamente monitorados. Os pacientes que apresentam alterações cardíacas preexistentes e/ou estão em fase de câncer avançado devem realizar eletrocardiograma antes e durante o tratamento. Arritmias cardíacas, principalmente supraventriculares, em geral respondem ao tratamento convencional, mas podem requerer interrupção do tratamento. Se pacientes manifestarem febre, tosse, dispnéia ou outros sintomas respiratórios, faz-se necessária uma radiografia do tórax. Se a radiografia confirmar os infiltrados pulmonares ou houver evidência de danos da função pulmonar, o paciente deverá ser monitorado e se necessário, descontinuar o tratamento. Embora esses sintomas ocorram mais frequentemente em pacientes com hepatite crônica não-A e não-B, pacientes com doenças oncológicas, tratados com Inteferon Alfa-2b, também apresentaram tais reações. Se forem observados graves distúrbios do sistema nervoso central, particularmente depressão, o tratamento deve ser interrompido. Confusão mental e coma foram observados em alguns pacientes, geralmente idosos e tratados com doses elevadas. A resolução desses efeitos no SNC poderá levar até três semanas. Narcóticos, hipnóticos ou sedativos devem ser administrados com cautela quando associados com Interferona Alfa-2b. Somente deve ser usado em pacientes com psoríase, avaliando-se o potencial de risco-benefício, uma vez que há indícios de que ocorra exacerbação da doença psoriática. Uso pediátrico: A experiência de uso em pacientes com idade inferior a 18 anos é limitada, e os benefícios esperados devem ser cuidadosamente comparados aos riscos em potencial. Uso durante a gravidez e amamentação: Não está determinado se o InterferonaAlfa-2b pode alterar e capacidade reprodutora ou causar lesão fetal, portanto deverá ser usado durante a gravidez somente quando os benefícios não ultrapassarem o risco potencial para o feto. Ainda não foi determinado se os componentes do produto são excretados no leite materno, mas como vários medicamentos são excretados no leite, deve-se decidir a descontinuação ou não do medicamento, levando-se em consideração a importância deste para a mãe. Exames Laboratoriais: Devem ser realizados exames laboratoriais antes e periodicamente durante o tratamento com Interferona Alfa-2b. Exames hematológicos, incluindo-se hemograma completo e contagem de plaquetas, assim como a bioquímica do sangue, realizando-se a dosagem de eletrólitos, cálcio, teste da função hepática e creatinina sérica, devem ser feitos rotineiramente. Os pacientes que tenham hepatite viral e estejam em tratamento com o Interferona Alfa-2b deverão ser monitorados na 1a , 2a , 4a , 8a , 12a , 16a semanas e a cada mês até o final do tratamento. Se o nível de ALT alcançar valores que sejam o dobro que o nível basal durante a terapia, prosseguir com o tratamento, a não ser que apareçam sintomas de dano hepático. Durante este aumento de ALT, o tempo de protrombina, a fosfatase alcalina e a bilirrubina devem ser monitorados a cada duas semanas.