Características farmacológicas frefest

Frefest com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Frefest têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Frefest devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO. O estradiol é secretado em taxas diferentes durante o ciclo menstrual. O endométrio é altamente sensível ao estradiol, o qual regula a proliferação do endométrio durante a fase folicular do ciclo e, juntamente com a progesterona, induz alterações na secreção durante a fase lútea. Na peri-menopausa, a secreção de estradiol torna-se irregular e, eventualmente, cessa completamente. A ausência de estradiol está associada com sintomas menopáusicos, tais como instabilidade vasomotora, distúrbio do sono, humor depressivo, atrofia vulvovaginal e urogenital e aumento da perda de tecido ósseo. Além disso, há uma evidência crescente de aumento da incidência de doença cardiovascular na ausência de estrogênio. A terapia de reposição hormonal compensa, de forma eficaz, a depleção de estrogênio na maioria das mulheres na pós-menopausa. Os estudos de ligação de receptores, assim como os estudos em animais e em humanos, mostraram que o norgestimato e o 17-desacetilnorgestimato, o principal metabólito ativo, combinam alta atividade progestacional com androgenicidade intrínseca mínima. O norgestimato não afeta o efeito do estradiol sobre os sintomas vasomotores. O norgestimato tem efeito dose-dependente sobre a prevenção da hiperplasia endometrial. O norgestimato tem efeito dose-dependente sobre os lipídeos séricos: 90 mcg mantêm a maioria dos efeitos do estradiol sobre o perfil lipídico. Propriedades farmacocinéticas Absorção: O estradiol atinge o pico de concentração sérica (Cmax) em aproximadamente 7 horas em mulheres na pós-menopausa recebendo Prefest*. O norgestimato é completamente metabolizado; seu principal metabólito ativo, o 17-desacetilnorgestimato, atinge a Cmax em aproximadamente 2 horas após a administração. O alimento não tem efeito clinicamente significante sobre a farmacocinética do estradiol, norgestimato e seus metabólitos. Prefest* pode ser administrado independente das refeições. Distribuição: A distribuição de estrogênios exógenos é similar à dos estrogênios endógenos. Os estrogênios são amplamente distribuídos no organismo e são encontrados, em geral, em concentrações mais altas nos orgãos-alvos dos hormônios sexuais. Os estudos em animais indicam que o norgestimato e/ou metabólito(s) são distribuídos para a pele, músculos, fígado, adrenais e tecido adiposo. Não há retenção significante de estradiol ou norgestimato e/ou metabólitos nestes tecidos. O estradiol e outros estrogênios de ocorrência natural ligam-se principalmente à globulina fixadora de hormônio sexual (SHBG) e, em menor grau, à albumina. O 17-desacetilnorgestimato, o principal metabólito ativo do norgestimato, não se liga ao SHBG mas a outras proteínas séricas, como a albumina. A porcentagem de ligação protéica do 17-desacetilnorgestimato é aproximadamente 99%. Metabolismo: Estrogênios exógenos são metabolizados da mesma maneira que estrogênios endógenos. Estrogênios circulantes existem em equilíbrio dinâmico de interconversões metabólicas. Estas transformações acontecem principalmente no fígado. O estradiol é convertido, de forma reversível, em estrona e ambos podem ser convertidos em estriol, que é o principal metabólito urinário. Os estrogênios também sofrem recirculação enterohepática via conjugação de sulfato e glicuronídeo no fígado, secreção biliar de conjugados para o intestino e hidrólise no intestino seguido de reabsorção. Em mulheres na pós-menopausa, uma porção significante de estrogênios circulantes existem como conjugados de sulfato, especialmente sulfato de estrona, que serve como reservatório circulante para a formação de estrogênios mais ativos. O norgestimato é extensivamente metabolizado por mecanismos de primeira passagem no trato gastrintestinal e/ou fígado. O principal metabólito ativo do norgestimato é o 17-desacetilnorgestimato. Excreção: Estradiol, estrona e estriol são excretados na urina juntamente com conjugados de glicuronídeo e sulfato. Nogestimato / metabólito(s) são eliminados na urina e fezes. Em mulheres na pós-menopausa recebendo Prefest*, a meia-vida do 17â-estradiol e 17-desacetilnorgestimato é aproximadamente 16 e 37 horas, respectivamente. Os níveis de 17â-estradiol total e livre são mais elevados em pacientes com doença renal em estágio final do que em indivíduos controle, tanto nos níveis basais como após a ingestão de estradiol. Isto indica que a insuficiência renal altera a farmacocinética do 17â-estradiol endógeno e exógeno. Portanto, as doses convencionais de estradiol usadas em indivíduos com função renal normal podem ser excessivas para pacientes com doença renal em estágio final.